Voluntário da CoronaVac faleceu por intoxicação de medicamentos, aponta IML
Na quinta-feira (12), laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que voluntário dos testes da vacina CoronaVac faleceu por intoxicação causada por combinação de remédios, reportou o portal G1. A causa da morte não seria, portanto, relacionada ao imunizante. Na terça-feira (10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia suspendido testes com a vacina por "evento adverso" em voluntário. O Brasil reportou mais 926 mortes e 34.640 novos casos de COVID-19, totalizando 164.332 óbitos e 5.783.647 casos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Se houver 2ª onda, governo vai recriar auxílio emergencial, diz ministro
Na quinta-feira (12), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, caso o Brasil passe por uma segunda onda de infecções de COVID-19, o governo vai prorrogar o auxílio emergencial. "Não é possibilidade, é certeza", declarou o ministro durante evento com empresários do setor de supermercados. "Vamos decretar estado de calamidade pública e vamos recriar [o auxílio emergencial]". O ministro disse, no entanto, que o governo não trabalha com a possibilidade de segunda onda de COVID-19 no Brasil, uma vez que a "probabilidade é baixa". Na ausência de segunda onda, o ministro está confiante de que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá até 4% em 2021.
EUA realizaram eleições 'mais seguras da história', diz agência governamental
Na terça-feira (12), a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA emitiu parecer no qual assegurou que o processo eleitoral norte-americano de 3 de novembro foi o "mais seguro da história" do país. A agência ligada do Departamento de Segurança Interna dos EUA declarou não haver "evidências de que qualquer sistema de votação excluiu ou perdeu votos, alterou votos ou foi de alguma forma comprometido". O candidato do Partido Democrata, Joe Biden, é apontado como vencedor das eleições presidenciais norte-americanas. A apuração de votos ainda não foi concluída e o rival de Biden e atual presidente dos EUA, Donald Trump, ainda não reconheceu derrota.
Líderes opositores são presos em meio a protestos na Armênia
Na quinta-feira (12), o governo da Armênia prendeu dez líderes opositores por participação em protestos violentos contra o primeiro-ministro do país, Nikol Pashinyan. O primeiro-ministro é apontado como culpado por alegada derrota militar armênia para o Azerbaijão na região contestada de Nagorno-Karabakh. O governo russo emitiu decreto que regula a atividade de missão de paz na região contestada, fixando seu contingente em 1.960 militares, 90 veículos blindados e 380 funcionários técnicos. De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a amizade russa com ambas as partes do conflito teria viabilizado a mediação de acordo de paz no conflito entre Erevan e Baku.
Etiópia alega vitória militar em Tigré
Na quinta-feira (12), o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, declarou ter derrotado as forças da Frente Popular para a Libertação de Tigré (FPLT). "A região noroeste de Tigré foi liberada", afirmou o primeiro-ministro etíope em rede social. A organização Anistia Internacional, no entanto, denunciou assassinatos em massa e violações dos direitos humanos na operação militar coordenada pela capital etíope Adis Abeba. A região de Tigré foi alvo de operação das Forças Armadas da Etiópia após alegado ataque da FLPT contra forças governamentais. A região foi desconectada de serviços digitais e da Internet, o que impede a confirmação das informações providas pela organização, informou a agência Reuters.
Partido de Aung San Suu Kyi vence eleições em Mianmar
Nesta sexta-feira (13), o partido da ativista laureada com o prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, venceu eleições gerais em Mianmar, informou o Conselho de Estado do país asiático, O partido Liga Nacional pela Democracia obteve 346 das 412 cadeiras do parlamento local e poderá formar governo para liderar o país. A oposição local alegou fraude no processo eleitoral celebrado em 8 de novembro. Essa é a segunda vez que Mianmar realiza eleições desde o fim de regime militar, que governou o país até 2011.