O Brasil tinha até a noite de quarta-feira (11) cerca de 162 mil mortes e 5,749 milhões de casos da doença. O estado mais atingido, São Paulo, registrava 39 mil mortos e pouco mais de 1,150 milhão de casos. Mas no litoral norte, a festa promete, segundo informou nesta quinta-feira (12) o jornal Folha de São Paulo.
Em plena epidemia, há eventos com previsão de receber 1.200 pessoas. Na cidade de São Sebastião, por exemplo, há festas com ingressos já à venda e com preços variando entre R$ 70,00 e R$ 2 mil. Elas se chamam Réveillon dos Encantos, UNA 2021 e Réveillon Sirena Maresias 2021.
A prefeitura garante que não foi procurada ou "recebeu nenhuma solicitação parar autorização de qualquer um desses eventos" e afirma ainda que estas atividades "permanecem proibidas até a próxima atualização para reclassificação do Plano de Reabertura Gradual da Economia".
A informação joga luz em outro tema alertado pela médica infectologista Christina Gallafrio Novaes que está na linha de frente do combate à COVID-19 desde o início: qual a participação na disseminação da doença de quem, na sociedade, tem mais recursos e informações sobre a pandemia?
"As infecções por COVID-19 têm aumentado na cidade de São Paulo entre as classes A e B nas últimas três semanas, e vários hospitais de que tenho informação ou vivência direta (Sírio, Oswaldo, 9 de Julho, Samaritano, Santa Paula, São Luiz) tiveram aumento significativo de atendimentos e, pelo menos dois desses, estão lotados. As nossas consultas aumentaram exponencialmente. E não é por ônibus ou metrôs lotados. É por festas, encontros, jantares", desabafou num grupo de rede social.
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