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Paulo Guedes diz que 'é certeza' prorrogação de auxílio se houver 2ª onda da COVID-19

© Folhapress / Mateus BonomiO ministro da economia, Paulo Guedes, coloca uma máscara para se proteger da COVID-19 durante coletiva de imprensa em Brasília.
O ministro da economia, Paulo Guedes, coloca uma máscara para se proteger da COVID-19 durante coletiva de imprensa em Brasília. - Sputnik Brasil
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Ministro da Economia confirma que plano A é voltar ao Bolsa Família, mas que haverá reação em caso de recrudescimento da pandemia.

A prorrogação do auxílio emergencial em caso de segunda onda da COVID-19 "é certeza", disse nesta quinta-feira (12) o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou o jornal O Globo.

Falando num evento do setor de supermercados, Guedes ressaltou, porém, que continuar com o auxílio emergencial não é o plano A do governo.

"Qual o plano para o auxílio emergencial? Remoção gradual, e nós voltamos para o Bolsa Família. Esse é o plano A. Existe possibilidade de haver a prorrogação do auxílio emergencial? Se houver uma segunda onda de pandemia, não é possibilidade, é uma certeza, vamos ter que reagir. Mas não é o plano A, não é o que estamos pensando agora", disse o ministro.

Guedes comentou que o auxílio foi criado "para enfrentar uma calamidade" e que a pandemia está em queda "e o auxílio emergencial está descendo junto". Isso reforça o projeto do governo de não trabalhar com a prorrogação do auxílio, que termina em dezembro, e com a ideia do programa Renda Cidadã.

O ministro confirmou que o governo vai agir contra uma possível segunda onda no país como agiu na primeira. Mas que pretende gastar menos do que os R$ 580 bilhões investidos em medidas contra a pandemia.

"Se houver uma segunda onda, atingir os brasileiros de novo, nós vamos reagir da mesma forma que reagimos na primeira onda. Vamos ter que criar o estado de calamidade pública. Neste ano nós gastamos 10% do PIB, talvez a gente gaste 4%. A probabilidade hoje é baixa, não é tão alta, mas nós temos que estar preparados", continuou e ainda dizendo que vê a inflação como "transitória".

O ministro aproveitou para dar um recado a quem é a favor de gastos sem limite e citou a dívida pública que já se aproxima de 100% do valor do Produto Interno Bruto (PIB).

"É muito fácil agradar a todo mundo, dar um dinheiro para todo mundo, e hipotecar o futuro de nossos filhos e netos, que é o que tem sido feito há muitos governos", terminou.
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