Fomin fez as declarações em resposta às polêmicas geradas pelo livro publicado pelo ex-assessor de Donald Trump, John Bolton. No livro, Bolton diz que a Rússia teria apoiado a tese norte-americana de que o tratado estaria obsoleto.
"Nós acreditamos que a saída dos EUA desse tratado foi planejada com antecedência, e que acusações de que a Rússia teria violado o acordo são infundadas", disse Fomin.
"Nós consideramos a saída dos EUA desse acordo um equívoco e as queixas apresentadas pelos EUA contra a Rússia como puras invenções", disse.
"Gostaria de reforçar que toda a responsabilidade pela derrocada desse tratado deve ser imputada totalmente aos EUA", concluiu Fomin.
O fim do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF), um dos pilares do sistema internacional de controle de armas, ocorreu após a retirada unilateral dos EUA do acordo, em agosto de 2019.

Na ocasião, Washington acusou Moscou de violar os termos do tratado ao desenvolver e testar o míssil 9M729 (SSC-8, de acordo com a terminologia da OTAN).
Para Moscou, o alcance do míssil 9M729 é inferior a 500 quilômetros, por isso seu desenvolvimento e testes seriam permitidos pelo Tratado INF.
Pequim, por sua vez, não é parte do acordo INF, motivo que também teria levado Washington a se retirar do tratado.
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