O Ministério da Saúde palestino anunciou o início da campanha em um comunicado, dizendo que a ministra da Saúde, Mai al-Kaila, recebeu a primeira dose, sendo seguida por vários trabalhadores médicos da linha de frente. A declaração não reconheceu que as vacinas foram fornecidas por Israel, conforme noticiado pela AP.
Israel iniciou o fornecimento de cinco mil doses da vacina da Moderna para os palestinos, que esperam adquirir mais dezenas de milhares de doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca nas próximas semanas, por meio do COVAX.
Mesmo que essas entregas se concretizem, no entanto, pode levar vários meses até que a Palestina controle o surto na Cisjordânia, ocupada por israelenses, e na Faixa de Gaza, onde vivem mais de 4,5 milhões de palestinos.

Por Israel ter ocupado territórios da Palestina desde 1967 (Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Faza), grupos de direitos humanos argumentam que Israel tem a obrigação de vacinar os palestinos. Israel, no entanto, nega ter tal responsabilidade e diz que sua prioridade são seus próprios cidadãos. Os israelenses estão fornecendo vacinas para árabes e palestinos que vivem em Jerusalém Oriental anexada.
Israel garantiu milhões de doses por meio de acordos com a Moderna e a Pfizer. Dos nove milhões de israelenses, já são mais de três milhões vacinados: o país está a caminho de vacinar toda a sua população adulta até o final de março.
Os palestinos não solicitaram publicamente vacinas a Israel e dizem que estão garantindo seus próprios suprimentos por meio do COVAX.
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