O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta sexta-feira (8) que Teerã proibiu a importação de vacinas contra a COVID-19 produzidas nos EUA e no Reino Unido.
"As importações de vacinas dos EUA e do Reino Unido para o país estão proibidas. Eu disse isso às autoridades e estou dizendo publicamente agora […]. Não tenho confiança neles. Eles querem, às vezes, testar vacinas em outras nações [...]. Se os norte-americanos pudessem produzir uma vacina, não teriam um fiasco como o do novo coronavírus em seu próprio país", afirmou Khamenei em discurso transmitido pela televisão iraniana e reproduzido pela agência Reuters.

Irã realiza testes em humanos de sua própria vacina contra a COVID-19 desde dezembro de 2020 e autoridades acreditam que se a vacina passar por todos os estágio, e se mostrar confiável, a população poderá começar a ser vacinada a partir de abril.
Além disso, o Irã está cooperando com Cuba na produção de outra vacina contra a COVID-19. O porta-voz do Ministério da Saúde do Irã, Kianoush Jahanpour, afirmou que os testes e ensaios da vacina Teerã-Havana estão em andamento em Cuba, informou a agência estatal iraniana IRNA.
Khamenei elogiou os esforços do país para desenvolver vacinas domésticas, mas disse que Teerã poderia obter vacinas "de outros lugares confiáveis".
Irã é o país mais atingido pelo novo coronavírus no Oriente Médio, com 1.268.263 casos confirmados desde o começo da pandemia. O país já registrou 55.933 mortes em decorrência da doença.
Na terça-feira (5), segundo a mídia, o Irã registrou seu primeiro caso da variante do Reino Unido, chamada de B.1.1.7, que seria mais contagiosa, mas não mais mortal, do que as variantes anteriores do SARS-CoV-2.
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