As declarações do premiê israelense foram expressas durante visita a Jerusalém de Robert O'Brien, assessor de Segurança Nacional dos EUA.
"Enquanto o Irã continuar a subjugar e ameaçar os seus vizinhos; enquanto Irã apelar à destruição de Israel; enquanto o Irã continuar a financiar, equipar e instruir organizações terroristas em toda a região e no mundo; e enquanto o Irã persistir na sua perigosa busca de armas nucleares e meios de entregá-las, não devemos retomar as relações de costume com Irã", afirmou Netanyahu.
"Devemos nos unir para evitar esta grande ameaça à paz mundial", afirmou Netanyahu antes de se reunir com Robert O'Brien.
"Eu digo paz mundial porque hoje a República Islâmica do Irã ainda é um vizinho desagradável e intimidador, mas, se não for controlado, amanhã o Irã vai se armar com ICBM [mísseis balísticos intercontinentais] de capacidade nuclear que podem atingir a Europa e a América, e se tornará um intimador global que colocará todos em perigo", advertiu o premiê israelense, escreve The Times of Israel.

Espera-se que o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, volte ao acordo nuclear com o Irã abandonado por Trump em 2018, que reinstituiu sanções contra Teerã e, consequentemente, ocasionou enriquecimento de urânio iraniano superior ao estipulado pelo acordo internacional de 2015.
Em novembro, o maior cientista nuclear iraniano, Mohsen Fakhrizadeh, foi assassinado na cidade de Absard, perto de Teerã, em um atentado que as autoridades iranianas creem ter sido organizado por Israel.
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