Oposição toma centro estratégico na Síria com apoio das forças turcas

© REUTERS / Ammar AbdullahMilitantes rebeldes da oposição síria
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As Forças Armadas turcas e o Exército Nacional Sírio da oposição, realizando uma ofensiva no norte da Síria, assumiram o controle da cidade estrategicamente importante de Ras al-Ain.

O presidente turco, Tayyip Erdogan, anunciou no dia 9 de outubro o lançamento da operação Fonte de Paz no norte da Síria contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, banido na Turquia, e o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e outros países).

Ministério da Defesa turco informa que, "em resultado do sucesso nos combates conduzidos no quadro da operação Fonte de Paz a leste do Eufrates, foram tomadas sob controle áreas residenciais de Ras al-Ain".

No dia 9 de outubro, a Força Aérea turca atacou a cidade de Ras al-Ain e várias outras cidades sírias na fronteira entre os dois países. Mais tarde, foi anunciado que a parte terrestre da operação tinha começado.

Batalha pela cidade

No entanto, o canal da televisão Sky News Arábia informou que continuam os confrontos entre o Exército turco e as formações curdas na cidade estrategicamente importante.

De acordo com o correspondente do canal no local, as forças turcas estão lutando nos arredores da cidade, mas ainda não entraram nas zonas centrais densamente povoadas.

Ao mesmo tempo, foi observado que as forças e capacidades do Exército turco excedem significativamente as das formações curdas que defendem a cidade.

Posição de Ancara

O presidente turco observou que as "operações antiterroristas turcas no Iraque e na Síria não são dirigidas contra a integridade territorial desses países". Ele também afirmou que "a Turquia não está lutando com os curdos, mas com organizações terroristas".

"Ao limpar as organizações terroristas, vamos garantir a segurança de nossas fronteiras e o retorno dos refugiados sírios às suas casas", disse Erdogan.

A Turquia considera os combatentes curdos apoiados pelos EUA como uma extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que considera uma organização terrorista. As campanhas da guerrilha curda na Turquia levaram à morte de pelo menos 52.000 pessoas, entre turcos e curdos, desde 1984.

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