Almirante dos EUA: Irã não está recuando militarmente após ataques na Arábia Saudita

© AFP 2023 / ISNA / Amin KhoroshahiMilitares iranianos se preparam para lançar um míssil (foto de arquivo)
Militares iranianos se preparam para lançar um míssil (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O comandante da 5ª Frota dos Estados Unidos, vice-almirante Jim Malloy, disse que tem monitorado o Irã e que o país não está recuando militarmente após ataques na Arábia Saudita.

O militar é responsável pelas ações militares dos Estados Unidos na região do golfo Pérsico, mar Vermelho e mar da Arábia. Desde que instalações petrolíferas sauditas sofreram um ataque em 14 de setembro, Washington aumentou sua presença militar na região.

"Eu não acredito que eles estejam recuando", disse Jim Malloy em entrevista à Reuters.

Apesar de não fornecer detalhes sobre as operações de inteligência dos Estados Unidos, Malloy disse que tem monitorado o movimento dos mísseis iranianos.

"Eu recebo um resumo sobre os movimentos [dos mísseis] em relatórios diários", disse Malloy.

Operação Sentinela

Para Washington, o Irã está por trás dos ataques às instalações da Saudi Aramco.

Os EUA convocaram aliados para formar uma coalizão de segurança no golfo Pérsico contra a "ameaça iraniana".

Até agora, Bahrein, Reino Unido, Austrália, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos têm compartilhado informações de inteligência. Esta cooperação faz parte da Operação Sentinela.

"O que a Sentinela procura fazer é iluminar a situação e garantir que se qualquer coisa acontecer eles [Irã] ficarão expostos por essa atividade", disse Malloy.

A operação foi iniciada ainda antes dos ataques na Arábia Saudita. Na ocasião, os Estados Unidos culparam o Irã por ataques contra navios-tanque no golfo de Omã.

Ainda segundo o vice-almirante, a Operação Sentinela cria uma zona de segurança no estreito de Ormuz.

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