Em declaração a jornalistas, incluindo da Sputnik, o presidente bielorrusso disse:
"Sim, nós temos total [reforço], em todo o perímetro, com exceção da Rússia, pois praticamente não temos fronteira com a Rússia, para além da administrativa. Fora isso, claro que é mantido [o reforço da segurança], e até reforçamos a fronteira com a Ucrânia. E não foi à toa, a julgar pela noite de hoje [7]."
Segundo Lukashenko, a líder oposicionista Maria Kolesnikova tentou sair da Bielorrússia através da fronteira com a Ucrânia.
Na ocasião, segundo palavras do presidente, Kolesnikova teria se jogado ou sido jogada por amigos que a acompanhavam do veículo em que seguiam, com o carro em movimento, sendo posteriormente detida por guardas de fronteira bielorrussos.
Influência externa
Ainda segundo disse o presidente, os protestos em curso no país desde a eleição presidencial de 9 de agosto têm sido gerenciados a partir da Polônia, Ucrânia, Letônia e República Tcheca.
"Antes de tudo, eu quero dizer sobre o fator externo: o gerenciamento de fora, neste caso, e nós e os russos sabemos quem gerencia e a partir de onde – são americanos de um centro em Varsóvia através de contas no Telegram. O segundo centro é a República Tcheca. Depois a Letônia, e infelizmente na Ucrânia são lá criados centros de apoio para influenciarem a Bielorrússia", declarou o chefe de Estado.