Os Países Baixos sofreram uma série de ataques incendiários na última quinzena, tendo o último ocorrido na sexta-feira (10), na cidade de Groningen, no norte do país, segundo uma reportagem do jornal De Telegraaf, que cita Rob Bongelaar, diretor da Fundação Monet, um grupo industrial encarregado de instalar torres de transmissão celular no país.
De acordo com Bongelaar, são os manifestantes radicais que se opunham ao lançamento da tecnologia 5G que estão por detrás dos atos de vandalismo.
As conexões celulares ultrarrápidas "são desesperadamente necessárias para hospitais e asilos, por exemplo, e existem aqueles que deliberadamente incendiam torres de rádio", queixou-se, acrescentando que os provedores de serviços móveis holandeses continuam fazendo o possível para manter seus redes em funcionamento "neste momento difícil".
Protestos extremistas
Os atos de sabotagem chamaram a atenção do Coordenador Nacional de Contraterrorismo e Segurança (NCTV), que também acredita que a oposição à tecnologia 5G é uma causa possível.
"Trata-se de um desenvolvimento preocupante", reconheceu a agência. Embora o sentimento anti-5G não seja "novo", nunca antes conduziu a "protestos extremistas como sabotagem e incêndio criminoso".

Assim como em alguns outros países europeus, os ativistas holandeses parecem acreditar que as antenas 5G emitem radiações, provocando assim doenças incuráveis.
No final de março, o Reino Unido sofreu ataques contra torres de telecomunicações, com conspiracionistas insistindo haver uma ligação entre o lançamento do 5G e a disseminação da COVID-19.
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