Os interlocutores informaram na condição de anonimato que os planos pré-decisórios implicariam também a criação de uma operação militar designada para o Pacífico para permitir ao secretário de Defesa dos EUA alocar recursos adicionais para o "problema da China".
Segundo avança o artigo, essas inciativas adicionariam força às duras declarações do presidente dos EUA Joe Biden em relação ao gigante asiático e enviariam um sinal de que a nova administração americana mantém uma posição muito firme relativamente ao reforço militar de Pequim e seu comportamento "agressivo" na região do Pacífico.
"Estamos analisando uma série de propostas no Indo-Pacífico e por todo o Departamento para melhor sincronizar e coordenar nossas atividades. No entanto, como disse o secretário, agora é a hora de começar a trabalhar, ainda há muitos detalhes e especificidades a serem finalizados", disse uma fonte.
As fontes familiarizadas com o assunto detalham que a força-tarefa seria formada segundo o modelo de uma estrutura da OTAN lançada na Europa durante a época da Guerra Fria – as Forças Navais Permanentes do Atlântico.
Informa-se também que esta inciativa foi o resultado do trabalho da força-tarefa do Pentágono estabelecida para abordar questões relacionadas à China.
A força-tarefa, que conta com 15 civis e militares do departamento, é chefiada pelo assistente especial do secretário de Defesa, dr. Ely Ratner.
Atualmente não se sabe se apenas navios de guerra dos EUA serão incluídos na força naval ou se outros países também farão parte dela.