A ministra da Defesa da Dinamarca, Trine Bramsen, disse ao Financial Times que o recente anúncio da compra de dois drones de vigilância para a utilização na Groenlândia e da reativação de uma estação de radar dos tempos da Guerra Fria nas ilhas Faroé foi "um passo".
"Se a situação da segurança continuar evoluindo como a vemos agora, então vamos dar mais passos no futuro em termos de capacidades. Agora vamos ter um quadro muito melhor sobre o que está acontecendo, especialmente no mar", declarou Bramsen.
A vasta região do Ártico tem estado na mira de potências mundiais como Rússia, China e EUA, por enxergarem abundância de recursos naturais e importante posicionamento estratégico, escreve o jornal.
"Nós vemos o setor militar russo se fortalecendo e realizando mais atividades no Ártico. Por isso é importante ter mais capacidades no Ártico. Não se trata de escalada de conflitos. Trata-se do risco que vemos no futuro se não tivermos as capacidades, se não virmos o que está acontecendo", ressaltou a ministra dinamarquesa.
Porém, Oivind Gunnerud, comandante da 132ª Ala da Base Aérea de Orland, Noruega, confirmou que, neste mês de fevereiro, bombardeiros estratégicos dos EUA B-1B Lancer serão implantados pela primeira vez em uma base aérea norueguesa.

Além disso, em outubro do ano passado, mídia estatal da Noruega relatou a potencial abertura da antiga base da Marinha Real da Noruega em Olavsvern construída debaixo de uma montanha para abrigar submarinos dos EUA. Segundo a emissora norueguesa, oficiais militares americanos visitaram a base naval várias vezes.
Vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, declarou que os países-membros da OTAN, incluindo os EUA, usam vários métodos para tentar limitar as atividades russas no Ártico.
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