Chile tem mantido uma frota relativamente eficiente considerando o tamanho de sua pequena economia. A Venezuela sob a administração de Hugo Chávez usou seus recursos de petróleo para adquirir os únicos aviões de combate pesados na região. Cuba teve a frota de combate mais capaz da América Latina na época da Guerra Fria.
Venezuela
A Venezuela possui a frota de aeronaves de combate com mais capacidade da América Latina, baseada em 23 caças pesados Su-30MK2 comprados da Rússia. Esses aviões possuem o maior alcance e a maior carga útil, os conjuntos de sensores mais poderosos e o melhor desempenho de voo. São equipados com mísseis guiados ar-ar de longo alcance R-77, mísseis de longo alcance R-27ER e mísseis de cruzeiro Kh-31, destacou o portal.

Além disso, a Força Aérea venezuelana tem dois pequenos esquadrões de caças F-16A Fighting Falcon.
O país tem a rede terrestre de defesa antiaérea mais potente na região, baseada nos sistemas de defesa antiaérea de médio alcance Buk-M2 e S-300VM. Este sistema tem alcance de 250 km e pode atingir alvos com velocidades de até Mach 15.
Chile
Chile possui uma Força Aérea com altos padrões de treinamento, comparando com outros países da região. A base da frota de aeronaves é composta pelos caças F-16A, com 36 caças F-16A/B em serviço. O novo caça F-16C Block 50 é a elite da frota, que tem dez em serviço.

O que é notável sobre a frota chilena é que o país é um dos três da região que tem mísseis de longo alcance ar-ar e o único país que integra esses mísseis em aviões que não são russos.
O míssil de longo alcance guiado por radar AIM-120C tem características semelhantes às dos mísseis russos R-77, usados pela Venezuela e Peru, o que torna os caças F-16 chilenos mais capazes que quaisquer aviões de fabricação ocidental usados da região.
Peru
Peru é um dos dois países da América do Sul, junto com a Venezuela, cuja frota é composta inteiramente de aeronaves de quarta geração. A elite da frota são 19 caças MiG-29 de médio alcance. Os aviões são equipados com aviônica moderna e mísseis ar-ar R-77 e R-27, que os tornam altamente eficazes em defesa aérea.
Além disso, o país tem um esquadrão de 12 caças leves Mirage 2000, que não são equipados com mísseis ar-ar modernos, e 18 jatos de ataque ao solo russos Su-25.

Cuba
Considerando o número total de aeronaves, Cuba ainda possui a maior frota de caças da América Latina. Atualmente, a frota tem falta de aviões de geração superior à terceira e baixa taxa de prontidão de combate. Além disso, o país perdeu o apoio da União Soviética depois de sua dissolução em 1991, o que significa que já não pode fornecer manutenção técnica de toda a frota e as entregas dos caças modernos foram interrompidas.

No entanto, Cuba é o único país da região que possui experiência significativa de combates ar-ar, inclusive com uso de mísseis ar-ar fora do alcance visual.
A elite da frota cubana são sete caças MiG-29, o potencial principal são 60 caças modernizados MiG-23 de terceira geração. Além disso, o país tem cerca de 180 caças modernizados MiG-21, embora a maior parte deles esteja estocada.
Brasil
A frota aérea do Brasil consiste de 46 caças em serviço em total. A frota toda é composta de caças leves de terceira geração F-5E Tiger II. Embora tenham sido modernizados, lhes faltam quaisquer capacidades ar-ar fora do alcance visual.
Os caças brasileiros poderiam enfrentar sérias desvantagens até contra os caças MiG-23 de Cuba ou F-16A da Venezuela, já não falando dos caças F-16C do Chile e dos MiG-29 do Peru, que são mais avançados.

A situação é agravada por falta de sistemas terrestres de defesa antiaérea, o que torna talvez o espaço aéreo do país no mais fácil para penetração de aviões estrangeiros.
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