Depois que na Rússia se iniciaram testes de uma vacina experimental contra coronavírus em voluntários, pesquisadores da Universidade Sechenov em Moscou administraram uma injeção do medicamento experimental para um segundo grupo de 20 voluntários na terça-feira (23), relata a instituição.
Os participantes estavam isolados em quartos hospitalares com refrigeradores, móveis e banheiros privados para minimizar o risco de contágio. Além disso, são acompanhados por médicos para apoio psicológico, e fazem exercícios de fisioterapia para compensar a falta de atividade física.
Após terem a vacina injetada por via intramuscular, alguns dos participantes apresentaram leves dores de cabeça e aumento da temperatura no corpo durante as primeiras horas como efeitos secundários, mas que desapareceram no decurso de 24 horas.
"A resposta à vacina do coronavírus foi normal, típica de outras injeções. Agora todos os participantes no estudo se sentem bem", contou Elena Smolarchuk, a principal investigadora do projeto.
O primeiro lote de injeções da vacina começou na quinta-feira (18) em 18 participantes, dois dias após o Ministério da Saúde russo ter autorizado os testes em humanos.
Os voluntários têm acesso às informações relacionadas aos procedimentos clínicos, bem como aos riscos relacionados. É planejado que regressem à vida normal em um espaço de 28 dias após a injeção.
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