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Manaus: polícia prende 63 pessoas que se aglomeravam para ver futebol em bares clandestinos

© Foto / Polícia Civil do Amazonas Polícias Civil e Militar do Amazonas prendem 63 pessoas que assistiam a um jogo de futebol em bares abertos clandestinamente, em Manaus
Polícias Civil e Militar do Amazonas prendem 63 pessoas que assistiam a um jogo de futebol em bares abertos clandestinamente, em Manaus - Sputnik Brasil
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Em operação conjunta, as Polícias Civil e Militar do estado do Amazonas prenderam 63 pessoas que estavam assistindo a um jogo de futebol em bares que funcionavam ilegalmente na noite desta quinta-feira (21), em Manaus.

As prisões ocorreram porque tanto os donos dos estabelecimentos como os clientes dos bares descumpriram o decreto do governo do Amazonas, que proíbe a circulação e a aglomeração de pessoas no período entre as 19h e 6h até o próximo dia 31, para conter a pandemia de COVID-19. Eles assistiam ao jogo entre Flamengo e Palmeiras, válido pelo campeonato brasileiro, na televisão.

As prisões aconteceram após denúncia anônima de manauaras informando que os bares funcionavam com portas fechadas. Segundo o delegado Torquato Mozer, titular do 30º DIP (Distrito Integrado de Polícia), casos como este não são novidade na capital do Amazonas. Mozer disse que a polícia já havia recebido informações de que os bares funcionavam com as portas fechadas durante outros jogos do campeonato brasileiro.

"Verificamos que hoje ocorreria outro jogo de futebol e montamos esta operação para averiguar. Após o jogo ser finalizado, realizamos a abordagem nos cinco bares e prendemos os donos e as pessoas que estavam no local, no total, 63 indivíduos", informou o delegado, nesta quinta-feira (21).

​O descumprimento das medidas de segurança para contenção da pandemia acontecem em meio ao colapso do sistema de saúde do Amazonas. O estado enfrenta graves problemas como a falta de leitos e de cilindros de oxigênio em hospitais, cruciais para o tratamento de pacientes com COVID-19. Diante da falta de insumos, diversos pacientes, incluindo bebês prematuros, tiveram de ser transferidos para outros estados.

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