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Última fase de testes da CoronaVac foi concluída e resultado será entregue à Anvisa, diz Butantan

© Folhapress / Paulo Guereta/Photo PremiumDimas Covas, diretor do Instituto Butantan, em entrevista coletiva.
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, em entrevista coletiva. - Sputnik Brasil
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A terceira e última fase de testes da vacina contra a COVID-19 CoronaVac, do instituto chinês Sinovac, foi concluída, informou o Instituto Butantan nesta segunda-feira (21).

O Butantan, que fica em São Paulo, ainda não divulgou publicamente os dados dos testes, que, inicialmente, estavam previstos para serem apresentados em 15 de dezembro.

A divulgação deverá ocorrer nesta quarta-feira (23). Os resultados serão agora entregues para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

O Butantan assinou parceria com o laboratório chinês para a produção da vacina. O governador João Doria anunciou que a imunização no estado começará em 25 de janeiro. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso registro da Anvisa. 

Por meio do Twitter, o Butantan disse que, após a "excelência dos resultados das fases um e dois, a fase três de testes da vacina" tinha sido finalizada. Além disso, o instituto afirmou que "em breve" o imunizante estará pronto.

​O diretor do Butantan, Dimas Covas, confirmou a apresentação dos dados para o dia 23 de dezembro. 

"O estudo clínico foi encerrado com mais de 13 mil participantes e os dados foram submetidos a análise que envolve a decisão final e apresentação dos dados pelo comitê internacional. Isso vai acontecer dia 23, a data está mantida", disse Covas, segundo publicado pelo portal G1.

Após muita polêmica, o governo federal incluiu na última quarta-feira (16) a CoronaVac no plano nacional de vacinação. Inicialmente, ao apresentar o plano, o Ministério da Saúde não tinha mencionado a vacina chinesa produzida em parceria com o Butantan. 

O governo de São Paulo aguarda uma formalização da intenção de compra das doses pelo Ministério da Saúde. A pasta chegou a anunciar acordo para a compra de 46 milhões de doses do imunizante, mas o presidente Jair Bolsonaro, posteriormente, disse que não iria autorizar a aquisição. 

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