O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, rejeitou o pedido para discussão de uma ampliação da organização em uma carta datada de 28 de agosto enviada ao secretário-geral da entidade, Angel Gurria, segundo o site Bloomberg News.
No mesmo documento, Pompeo reitera que Washington apoia de fato somente as entradas da Argentina e da Romênia na OCDE – contrariando um indicativo dado por Trump em março, quando Bolsonaro visitou a Casa Branca.
Na ocasião, Trump informou que apoiava a entrada do Brasil na OCDE – em contrapartida, Brasília abriria mão do seu status especial na Organização Mundial do Comércio (OMC). Quatro meses depois, o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, reiterou o apoio de Washington ao Brasil durante uma visita a São Paulo.
Nem o governo Bolsonaro, nem a OCDE, comentaram o assunto até o momento. De acordo com uma fonte da Bloomberg News, os EUA priorizam Argentina e Romênia em razão dos esforços de reforma econômica e compromisso de livre mercado desses países.
Desde maio de 2017, quando apresentou a sua candidatura, o Brasil tenta integrar a OCDE. O endosso de um dos 36 membros é visto como fundamental para o início do processo, que permite a adesão apenas se todos os países concordarem com a sua entrada, e a França já havia indicado que não aceitaria a presença brasileira no grupo.
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