Neste domingo (25), o serviço de imprensa da Procuradoria-Geral da Armênia declarou à Sputnik que "de acordo com os dados fatuais obtidos, militares das forças especiais turcas, conforme um plano, participaram diretamente em ações militares em Nagorno-Karabakh".
A entidade armênia acrescentou que as informações foram obtidas no âmbito de um processo penal instaurado relativamente "ao desencadeamento de uma guerra agressiva contra a Armênia e Nagorno-Karabakh, graves violações do direto humanitário internacional, crimes graves contra a paz e segurança da humanidade".
A Procuradoria-Geral da Armênia assinalou que, conforme as informações recebidas, desde agosto de 2020, unidades especiais das Forças Armadas da Turquia realizaram cursos de treinamento intensivo de soldados azeris.

Informa-se ainda que, desde o dia 3 de setembro, a entidade militar azeri convocou reservistas que "começaram o treinamento militar em várias unidades das Forças Armadas do Azerbaijão".
Desde 21 de setembro "reservistas e unidades do Exército regular do Azerbaijão foram implantadas na linha de contato e, na noite de 27 de setembro, receberam ordens para atacar as posições de combate de Nagorno-Karabakh em todas as áreas, utilizando todos os tipos de armas disponíveis nas Forças Armadas do Azerbaijão".
Apesar de no passado dia 17 as partes do conflito terem chegado a um acordo de cessar-fogo humanitário a partir da meia-noite de domingo (18) no horário local (20h00 do dia 17 em Brasília), tanto a Armênia como o Azerbaijão têm denunciado ataques na região de Nagorno-Karabakh.
Desde 27 de setembro deste ano, a região de Nagorno-Karabakh tem sido alvo de confrontos entre forças da autoproclamada república, tropas armênias e forças do Azerbaijão.
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