EUA tentam sabotar as eleições parlamentares da Venezuela de 2020, diz Maduro

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensPresidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Caracas
Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Caracas - Sputnik Brasil
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O presidente venezuelano Nicolás Maduro alertou que os EUA estão tentando atrapalhar as eleições parlamentares do país porque "eles não podem vencer" de outra forma. O Parlamento local é atualmente dirigido pela oposição apoiada pelos EUA.

Os Estados Unidos podem tentar sabotar as eleições legislativas da Venezuela, programadas para 2020, declarou Maduro em uma entrevista à TV Rossiya 24 da Rússia, transmitida nesta segunda-feira.

"Já posso alertar a comunidade internacional de que o atual governo dos EUA, com sua política extremista e guerra não convencional contra a Venezuela, está perturbando as eleições parlamentares", comentou.

Washington quer se intrometer na próxima votação porque "eles sabem que não podem vencer", acrescentou Maduro.

O Parlamento venezuelano é atualmente controlado por uma coalizão de partidos de oposição cujo líder, Juan Guaidó, se declarou "presidente interino" do país em janeiro, desafiando abertamente o governo de Maduro.

© REUTERS / Ivan AlvaradoJuan Guaidó, líder opositor de Venezuela
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Juan Guaidó, líder opositor de Venezuela

Desde então, Guaidó realizou numerosos protestos antigovernamentais em massa na capital do país, Caracas, e exortou o Exército e a polícia a se unirem a seus apoiadores para derrubar o governo. As Forças Armadas e policiais, no entanto, permanecem leais a Maduro.

Guaidó é apoiado abertamente pelos EUA e seus aliados na Europa, bem como pela maioria dos países da América do Sul, incluindo os vizinhos da Venezuela, Brasil e Colômbia. Estados como China, Rússia, Irã e Turquia continuam a reconhecer Maduro como presidente legítimo.

Washington impôs várias rodadas de sanções contra autoridades e empresas venezuelanas nos últimos meses. Maduro considerou isso um ato de guerra econômica e acusou os EUA de conspirar para assassiná-lo. Ele também prometeu não se curvar a nenhuma pressão externa.

Maduro foi reeleito para um segundo mandato em maio de 2018. Os países ocidentais e muitos Estados sul-americanos disputaram os resultados, acusando Maduro de fraudar votos. A eleição foi boicotada pelos principais partidos da oposição.

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