Maduro qualifica exercícios militares na fronteira com Colômbia de 'muito bem-sucedidos'

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O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou durante entrevista que seus exercícios militares na fronteira com a Colômbia tiveram muito sucesso.

"A fim de assegurar a soberania nacional, a fim de garantir a segurança nos 2.219 quilômetros", disse Maduro em entrevista ao canal de televisão Rossiya 24, respondendo a uma pergunta sobre a finalidade das manobras.

De acordo com Maduro, do lado da Colômbia esse trecho da fronteira "está nas mãos de grupos armados, grupos militarizados e traficantes de drogas há anos".

"Na Colômbia houve uma guerra que durou 70 anos desde o assassinato de um grande líder popular chamado Jorge Eliécer Gaitán. Este foi o início de um grande conflito histórico que afetou a sociedade como um todo e o início de um conflito armado que se transformou em guerra. Ajudamos a Colômbia a tentar resolver esta situação assinando acordos de paz, mas os acordos de paz foram simplesmente rasgados e destruídos", continuou o líder bolivariano.

Como resultado, segundo Maduro, "grupos criminosos e violentos de todos os tipos estão operando na fronteira".

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"Isso coincidiu com as ameaças feitas pelo presidente colombiano Iván Duke de escalar o conflito armado entre Colômbia e Venezuela. Então ordenei exercícios militares, que foram muito bem-sucedidos. A fim de implantar todo o sistema de armamentos, todo o sistema de defesa e, assim, garantir a paz e a segurança do nosso lado da fronteira. O exercício Soberania e Paz foi muito bem-sucedido", acrescentou Maduro.

Preparação para guerra?

O líder venezuelano também respondeu à pergunta se o país está pronto para a guerra.

"Ninguém no mundo pode dizer que ele está pronto para a guerra. Ninguém. Posso dizer a vocês que estamos prontos para a paz, prontos para o triunfo da paz", complementou.

O exercício militar na fronteira com a Colômbia começou em 10 de setembro e durará até o dia 28 do mesmo mês.

As duas nações vizinhas se acusam regularmente de apoiarem milícias antigovernamentais.

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