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Índia vai implantar S-400 enquanto China mantém ativa defesa aérea com caças à jato

© Foto / Department of information support of the Baltic region / Acessar o banco de imagensLançadores do sistema russo de mísseis S-400 Triumph
Lançadores do sistema russo de mísseis S-400 Triumph - Sputnik Brasil, 1920, 25.07.2022
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A entrega do segundo esquadrão de S-400 coincide com o recente aumento nas atividades aéreas do lado chinês, com a Força Aérea indiana colocando seus aviões no ar em resposta aos jatos chineses "sempre que os vemos" muito perto da Linha de Controle Real (LAC, na sigla em inglês).
O segundo esquadrão de sistemas de defesa antiaérea S-400 Triumph da Força Aérea Indiana (IAF na sigla em inglês) vai ficar operacional ao longo da fronteira norte nos próximos 2-3 meses, informou The Times of India na segunda-feira (25), citando fontes não identificadas.
De acordo com a mídia, as defesas aéreas chinesas, incluindo os mais recentes sistemas S-400 adquiridos da Rússia, foram ativadas perto da fronteira indiana, com jatos de combate supostamente realizando agora "surtidas" regulares.
A Índia recebeu seu primeiro esquadrão de sistemas de defesa antiaérea S-400 sob um contrato de US$ 5,43 bilhões (cerca de R$ 27,4 bilhões) da Rússia em dezembro de 2021. Em abril deste ano, a Rússia também entregou um simulador e outros equipamentos para treinamento do esquadrão de mísseis de defesa antiaérea S-400 da IAF.
A Índia planeja implantar dois regimentos de sistemas S-400 ao longo de suas fronteiras ao norte, enquanto os outros dois vão proteger os ativos estratégicos do país em cidades ainda não reveladas.
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Enquanto isso, a 16ª rodada de negociações no nível de Comandantes de Corpo, em 17 de julho, terminou em um impasse, com os dois lados prometendo manter o status quo em áreas contestadas do setor de Ladakh. China e Índia acusaram-se mutuamente de violar os acordos de fronteira de 1993 e 2005 ao transgredir no território um do outro.
Os militares chineses divulgaram recentemente imagens mostrando exercícios militares em larga escala na região do Tibete, em frente ao setor de Ladakh. Nova Deli e Pequim mobilizaram mais de 50.000 soldados e armamento avançado no setor ocidental da LAC, que permaneceu na região nos últimos dois anos.
Pequim também planeja construir uma nova rodovia, que vai ficar mais próxima da LAC, vagamente demarcada, do que a rodovia existente que liga o Tibete a Xinjiang.

Na última quinta-feira (21), o Ministério das Relações Exteriores da Índia garantiu ao país que mantém uma "vigilância constante em todos os desenvolvimentos que afetam a segurança da Índia e toma todas as medidas necessárias para salvaguardar a mesma".

O Exército de Libertação Popular da China e o Exército indiano estão envolvidos em um impasse na fronteira desde junho de 2020, quando eclodiu um conflito em torno da construção de infraestrutura na região de Ladakh. Em um confronto violento, 20 soldados indianos e quatro soldados chineses foram mortos, as primeiras vítimas na fronteira desde 1975.
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