https://br.sputniknews.com/20220526/brasil-denuncia-politizacao-na-oms-e-nao-apoia-resolucao-para-condenar-a-russia-22814551.html
Brasil denuncia politização na OMS e não apoia resolução para condenar a Rússia
Brasil denuncia politização na OMS e não apoia resolução para condenar a Rússia
Com a abstenção do Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta quinta-feira (26) uma resolução condenando a Rússia por supostos "ataques contra... 26.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-26T18:16-0300
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2022-05-27T12:36-0300
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O texto, segundo informações do portal Uol, deixa uma brecha para que, no futuro, projetos de cooperação possam ser suspensos com Moscou.A resolução foi aprovada com o apoio de 88 países. Doze governos votaram contra, entre eles Cuba, China, Síria e Coreia do Norte. Outros 53 países, entre eles o Brasil, optaram pela abstenção, principalmente do Oriente Médio e da África.Comentando os resultados da votação, o vice-representante permanente da Rússia no escritório das Nações Unidas em Genebra chamou a proposta ocidental de "politizada, unilateral e tendenciosa". Ele enfatizou que manipular a OMS "não é aceitável".Chile, Argentina, México, Uruguai, Equador, Colômbia, Peru e Paraguai não seguiram a abstenção brasileira e deram apoio ao projeto. EUA, Japão, Canadá e países da Europa também votaram pela condenação.A publicação ressalta que o esforço de isolamento da Rússia por parte das potências ocidentais vem perdendo força e que, depois de três meses de conflito, muitas delegações consideram que o "cancelamento diplomático" pode ter um efeito de exacerbar a tensão.O governo da Rússia propôs uma resolução alternativa. Nela, pedia que todos os lados do conflito respeitassem civis e que ataques contra hospitais fossem evitados.O projeto russo, que tinha o apoio da Síria, foi rejeitado pela maioria. O Brasil manteve sua abstenção, ao lado de 69 países.Outros 15 governos votaram ao lado dos russos, como China, Irã e Cuba. Entretanto 66 votos contrários impediram a aprovação do texto.Ao explicar seu voto, a delegação do Itamaraty deixou claro que optou por não apoiar nenhuma das duas resoluções por considerar que elas politizam o debate, aprofundam a polarização e são desnecessárias.Segundo o governo, o Brasil reconhece os desafios de saúde na Ucrânia, mas deixa claro que não era necessário um documento específico na OMS. O governo também lembra que o mesmo gesto não foi usado com outros países envolvidos em confrontos.O Itamaraty ainda criticou a falta de transparência por parte dos autores das resoluções e a ausência de um espaço de negociação. "Por isso não apoiamos nenhuma delas", declarou o Itamaraty.
https://br.sputniknews.com/20220420/nos-eua-guedes-diz-que-brasil-e-contra-sancoes-e-expulsao-da-russia-do-fmi-22330676.html
https://br.sputniknews.com/20220526/russia-nao-quer-sair-da-arena-economica-global-nos-querem-expulsar-mas-e-impossivel-diz-putin-22805316.html
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Brasil denuncia politização na OMS e não apoia resolução para condenar a Rússia
18:16 26.05.2022 (atualizado: 12:36 27.05.2022)
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Com a abstenção do Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta quinta-feira (26) uma resolução condenando a Rússia por supostos "ataques contra instalações médicas na Ucrânia".
O texto,
segundo informações do portal Uol, deixa uma brecha para que, no futuro,
projetos de cooperação possam ser suspensos com Moscou.
A resolução foi aprovada com o apoio de 88 países. Doze governos votaram contra, entre eles Cuba, China, Síria e Coreia do Norte. Outros 53 países, entre eles o Brasil, optaram pela abstenção, principalmente do Oriente Médio e da África.
Comentando os resultados da votação, o vice-representante permanente da Rússia no escritório das Nações Unidas em Genebra chamou a proposta ocidental de "politizada, unilateral e tendenciosa". Ele enfatizou que manipular a OMS "não é aceitável".
Chile, Argentina, México, Uruguai, Equador, Colômbia, Peru e Paraguai não seguiram a abstenção brasileira e deram apoio ao projeto. EUA, Japão, Canadá e países da Europa também votaram pela condenação.
A publicação ressalta que o esforço de isolamento da Rússia por parte das potências ocidentais vem perdendo força e que, depois de três meses de conflito, muitas delegações consideram que o "cancelamento diplomático" pode ter um efeito de exacerbar a tensão.
O governo da Rússia propôs uma resolução alternativa. Nela, pedia que todos os lados do conflito respeitassem civis e que
ataques contra hospitais fossem evitados.
O projeto russo, que tinha o apoio da Síria, foi rejeitado pela maioria. O Brasil manteve sua abstenção, ao lado de 69 países.
Outros 15 governos votaram ao lado dos russos, como China, Irã e Cuba. Entretanto 66 votos contrários impediram a aprovação do texto.
Ao explicar seu voto, a delegação do Itamaraty
deixou claro que optou por não apoiar nenhuma das duas resoluções por considerar que elas
politizam o debate, aprofundam a polarização e são desnecessárias.
Segundo o governo, o Brasil reconhece os desafios de saúde na Ucrânia, mas deixa claro que não era necessário um documento específico na OMS. O governo também lembra que o mesmo gesto não foi usado com outros países envolvidos em confrontos.
O Itamaraty
ainda criticou a falta de transparência por parte dos autores das resoluções e a
ausência de um espaço de negociação. "Por isso não apoiamos nenhuma delas", declarou o Itamaraty.