A administração do democrata Joe Biden planeja reiniciar as relações dos EUA com a Palestina e abandonar algumas medidas tomadas pelo ex-presidente Donald Trump, garante o portal The National, citando um documento oficial do Departamento de Estado norte-americano.
De acordo com a mídia, o governo Biden vai pressionar por uma solução de dois estados baseada nas linhas pré-1967, com trocas de terras mutuamente acordadas, restabelecendo a política dos EUA no conflito Israel-Palestina para posições mais tradicionais do que as do ex-presidente Trump.
Intitulado "A redefinição Palestina-EUA e o caminho a seguir", o memorando mostra que o governo Biden está planejando anunciar ainda este mês um pacote de ajuda de US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 83 milhões) em assistência humanitária relacionada ao combate à pandemia do novo coronavírus para a Palestina.
O documento teria sido redigido vice-secretário de Estado dos EUA para assuntos israelo-palestinos, Hady Amr, e apresentado ao secretário de Estado, Antony Blinken, em 1º de março.

"[A administração Biden] adotará uma abordagem dupla para manter e, idealmente, melhorar a relação dos EUA com Israel, aprofundando sua integração na região, enquanto redefine a relação dos EUA com o povo palestino e a [sua] liderança", lê-se no documento.
Blinken disse anteriormente, durante uma conversa por telefone com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi, que os EUA apoiavam a criação de um estado palestino viável. Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Maliki, afirmou que a Palestina espera que o novo governo dos EUA reverta as medidas hostis tomadas pela administração Trump e desempenhe um papel importante nos esforços multilaterais para levar a paz ao Oriente Médio.
Durante a presidência do republicano Donald Trump, declarações sobre a criação do Estado da Palestina não foram canceladas da política oficial dos EUA, mas quase não foram usadas. Além disso, a administração Trump não se opôs à ocupação israelense da Cisjordânia.
Eventualmente, os planos de ocupação foram parados no âmbito de normalização das relações entre Israel e países árabes.
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