Conforme observa Blinken, os EUA estão reconsiderando seus laços com a Arábia Saudita "não para romper o relacionamento, mas para [o] recalibrar" para ser mais em linha com os "interesses e valores" dos EUA.
"Vimos resultados em nossos próprios esforços em conjunto, espero, com a Arábia Saudita para acabar com a guerra no Iêmen. Temos observado a nova abordagem política que adotamos [em relação] às transferências de armas e estamos voltando à ordem regular com o Congresso", sublinhou.
Falando sobre as futuras vendas de armas para o reino saudita, o secretário de Estado dos EUA afirmou que Washington "permaneceria comprometido com a defesa do reino".
"Existe uma distinção muito importante entre nossos compromissos de não nos engajarmos, não apoiarmos atividades e operações ofensivas no Iêmen, inclusive através do fornecimento de armas ofensivas, e as necessidades legítimas do reino da Arábia Saudita em termos de sua própria defesa", notou Blinken.
Diplomata acrescentou ainda que os EUA se assegurariam que "o que [Washington] fornece vai para a defesa do reino, não para sua capacidade de realizar operações ofensivas".

Pouco depois de Joe Biden tomar posse, ele suspendeu determinadas vendas de armas à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos, a fim de reconsiderar os acordos feitos pela anterior administração Trump.
Anteriormente a Casa Branca suspendeu duas propostas de venda ao reino saudita no valor de US$ 760 milhões (aproximadamente R$ 4,1 bilhões) em munições guiadas após os EUA decidirem terminar seu apoio ao reino saudita na guerra no Iêmen, que já dura seis anos.
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