O primeiro-ministro israelense, Benjamin Natanyahu, reagiu a uma declaração recente do Departamento de Estado dos EUA relativo a conversações sobre a reativação do acordo nuclear com o Irã.
"Israel permanece empenhado em prevenir que o Irã obtenha armas nucleares e sua posição relativamente ao acordo nuclear não mudou. […] Israel acredita que o regresso ao velho acordo vai pavimentar o caminho do Irã ao arsenal nuclear", declarou o Escritório do Primeiro-Ministro.
"Israel permanece em contato próximo com os EUA sobre este assunto [acordo nuclear com Irã]", afirmou Netanyahu.
Na quinta-feira (18), Washington declarou que iria aceitar o convite para participar de uma reunião com os outros membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – Rússia, França, Reino Unido, China – mais a Alemanha (também chamado de grupo P5+1) e o Irã para discutirem o programa nuclear de Teerã.
Adicionalmente, o representante permanente interino dos EUA na ONU, Richard Mills, anunciou que Washington iria retirar a proposta do ex-presidente Donald Trump de reimpor todas as sanções da ONU contra o Irã. No entanto, a Casa Branca afirmou que não teria planos de aliviar as sanções anteriormente impostas a Teerã antes das conversações com o grupo P5+1.
Reminder: Because of US withdrawal from JCPOA, there is NO P5+1.
— Saeed Khatibzadeh (@SKhatibzadeh) February 19, 2021
It is now ONLY Iran and P4+1.
Remember, Trump left the room and tried to blow it up.
Gestures are fine. But to revive P5+1, US must Act: LIFT sanctions.
We WILL respond.
Here is the key sequence: #CommitActMeet
Lembrete: por causa da saída dos EUA do JCPOA, não existe P5+1. Agora é apenas Irã e P4+1. Lembrem-se, Trump deixou a sala e tentou explodi-la. Gestos são bons. Mas para reativar o P5+1, os EUA deverão agir: levantem as sanções. Nós responderemos.
Netanyahu foi o primeiro líder no Oriente Médio a quem o presidente Joe Biden telefonou após sua tomada de posse em 20 de janeiro de 2021. Entre outros assuntos, eles discutiram questões de segurança regional, incluindo as relacionadas com o Irã. O primeiro-ministro israelense teria apelado a Biden para "confrontar desafios comuns, principalmente a ameaça representada pelo Irã."
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