"O Estado da Palestina decidiu renunciar ao seu direito de presidir o Conselho da Liga Árabe porque não é uma honra para ele ver os árabes correrem para a normalização [das relações com Israel] enquanto serviam como seu presidente [da Liga]", declarou Maliki em um comunicado da WAFA, a agência de informação palestina.
Maliki é o porta-voz da inquietação da liderança palestina desde que os Emirados Árabes Unidos e Bahrein anunciaram que estão normalizando as relações diplomáticas com Israel, mas ele também destacou que a ANP não se retirará da Liga Árabe.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) é membro da liga desde 1967, e Maliki observou que sua retirada "criaria um vácuo que pode gerar diferentes cenários de que não precisamos neste momento tão delicado".

Desde que as medidas para o reconhecimento de Israel por aqueles países do golfo Pérsico foram anunciadas, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, ameaçou deixar a organização pan-árabe depois que ela rejeitou a resolução palestina de condenar os Emirados Árabes Unidos por estabelecer relações abertas com Israel.
No entanto, alguns dias depois, Saeb Erekat, um diplomata e conselheiro palestino, afirmou que não se retiraria da Liga Árabe.
Os EUA e Bahrein assinaram os Acordos Abraâmicos com Israel no dia 15 de setembro em Washington, a fim de estabelecer relações abertas. Os detalhes do que foi assinado ainda são desconhecidos. A liderança palestina se opõe a essa abordagem porque argumenta que normalizar os laços com o país que ocupa os palestinos é abandonar os direitos desse povo.
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