Aoun declarou que o país vai "para o inferno" se um governo não for formado logo, e propôs se livrar das cotas sectárias nos principais ministérios para acelerar o processo. O presidente libanês explicou que apenas um "milagre" resolveria o impasse entre os partidos xiitas de um lado e o primeiro-ministro sunita Mustapha Adib e seus apoiadores do outro.
"Com o endurecimento das posições, não parece haver nenhuma solução no horizonte, porque todas as soluções propostas equivalem a um 'vencedor e um vencido'", lamentou Aoun durante um discurso na televisão.
Os cargos do gabinete deveriam ser preenchidos até 15 de setembro, mas as negociações estacionaram quando o assunto foi qual parte deveria controlar o Ministério das Finanças.

Adib exortou seus colegas a cumprir um plano político proposto pelo presidente francês Emmanuel Macron, que diz que o Líbano deve realizar reformas se espera garantir a tão necessária ajuda externa.
"Qualquer atraso adicional agrava e aprofunda a crise", afirmou o primeiro-ministro libanês em um comunicado. "O Líbano não pode se dar ao luxo de perder tempo em meio ao número sem precedentes de crises que está passando".
A crise política no Líbano acontece após uma explosão terrível na zona portuária da capital Beirute em 4 de agosto, que matou mais de 200 pessoas e levou todo o governo a renunciar.
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