O diplomata foi chamado de volta de Abu Dhabi na quinta-feira (13) em resposta ao acordo entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, que se tornou o primeiro Estado árabe do golfo Pérsico a estabelecer oficialmente relações diplomáticas com Tel Aviv.
Abbas pediu aos Emirados Árabes Unidos para reverter a decisão de quinta-feira (13), que formaliza anos de reaproximação sub rosa entre Israel e o Estado rico em petróleo, e pediu que outras nações árabes não sigam seu exemplo "às custas dos direitos palestinos".
O Hamas, que governa Gaza, também denunciou o acordo, chamando-o de uma "facada nas costas de nosso povo".
Os líderes dos Emirados Árabes Unidos defenderam a medida apontando que ela impediu a anexação israelense de grande parte da Cisjordânia.

"Os Emirados Árabes Unidos estão usando sua seriedade e promessa de relacionamento para desatarraxar uma bomba-relógio que ameaça uma solução de dois Estados", declarou Anwar Gargash, oficial dos Emirados Árabes, a jornalistas.
No entanto, o território palestino assim "salvo" da anexação permanece sob ocupação israelense ilegal, incluindo os muitos assentamentos exclusivamente judeus que afetam o pretenso Estado palestino, e os fatos no terreno não mudarão sob o acordo.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu também deixou claro que seus "planos para aplicar a soberania sobre a Judeia e Samaria" - ou seja, a Cisjordânia - não mudaram, explicando que ele está apenas aguardando "coordenação total com os EUA".
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