Na noite de quinta-feira (7), ataques com foguetes foram realizados no distrito costeiro de Trípoli, local que abriga residências de embaixadores italianos e turcos na Líbia. O Ministério das Relações Exteriores da Itália disse que duas pessoas morreram no ataque e atribuiu o incidente ao Exército Nacional da Líbia (ENL) de Haftar.
O ENL, contudo, nega participação no episódio.
"Na Líbia, grupos ilegais ligados a Haftar intensificaram ataques a civis e infraestrutura civil nos últimos dias, especialmente em Trípoli. Somente em 9 de maio, eles lançaram mais de 100 foguetes e bombardearam ativamente áreas residenciais no centro de Trípoli", afirmou a chancelaria da Turquia.
Segundo o comunicado, os ataques que supostamente deixaram pessoas mortas e feridas atingiram missões diplomáticas, incluindo a Embaixada da Turquia, o aeroporto e outras infraestruturas civis. O ministério os descreveu como crimes de guerra.
"Reiteramos que, se os ataques forem direcionados contra nossas missões diplomáticas na Líbia, consideraremos as forças de Haftar um alvo legítimo", acrescentou.
A Líbia está dividida entre as duas administrações rivais desde 2011, quando seu antigo líder Muammar Kadhafi foi derrubado e morto. O ENL controla o leste do país, enquanto o Governo do Acordo Nacional (GAN) controla a parte oeste. O ENL tem como objetivo afastar o GAN, que é apoiado pela Turquia, de Trípoli.
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