OTAN deve escolher entre Turquia e 'terroristas', afirma Erdogan

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O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que a OTAN não apoia a Turquia diante da ameaça de uma "organização terrorista", e a aliança deve fazer uma escolha entre Ancara e "terroristas".

Segundo Erdogan, é impossível entender o que a OTAN realmente pensa. "Às vezes, pessoas começam a pensar que a Turquia é o único país muçulmano da OTAN. Também começamos a pensar assim. O Artigo 5 [do tratado de fundação da OTAN garante que todos os membros são comprometidos com a defesa uns dos outros em caso de ataque] é passivo", lamentou.

"Somos membros da OTAN, que tem o Artigo 5, e estamos sendo ameaçados por uma organização terrorista. E em conformidade com o Artigo 5, a OTAN deve estar do nosso lado. Está conosco ou com os terroristas? Eles não dão uma resposta exata", indagou Erdogan a repórteres.

Erdogan acrescentou que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, com quem teve conversas telefônicas, "estão sob forte pressão da desinformação".

Operação Fonte de Paz

No dia 9 de outubro, Erdogan anunciou o início de operação miliar no nordeste da Síria contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em inglês) e o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países). No mesmo dia, a força aérea turca atacou Ras al-Ain e outras cidades sírias, localizadas perto da fronteira com a Turquia.

Posteriormente, as forças terrestres da Turquia entrarão em ação. No sábado (12), o Ministério da Defesa da Turquia informou que os militares turcos e a oposição armada síria tomaram o controle de Ras al-Ain, e no domingo (13) a agência Anadolu escreveu sobre a tomada de controle da cidade síria de Tel Abyad.

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