O embaixador iraniano no Reino Unido, Hamid Baeidinejad, também confirmou que o petroleiro Grace 1, carregado de óleo iraniano, foi liberado pelas autoridades de Gibraltar.
Anteriormente, a mídia britânica noticiou que os administradores do território britânico de Gibraltar não renovariam a ordem de detenção do petroleiro, que foi abordado pelos Royal Marines – força de infantaria anfíbia da Marinha Real Britânica – e detido no início de julho, com justificativa de estar contrabandeando petróleo bruto iraniano para uma refinaria na Síria, em contravenção às sanções da União Europeia.
Nesta quinta-feira (15), entre notícias sobre a iminente libertação do navio comercial, os EUA lançaram um apelo para assumir o controle do navio "sobre uma série de alegações", que o governo de Gibraltar se comprometeu a considerar.
No entanto, o presidente do Supremo Tribunal de Gibraltar, Anthony Dudley, negou as alegações de um pedido dos EUA para assumir a detenção do navio. "Não existem solicitações relacionadas a cartas de pedido dos EUA [de assistência jurídica mútua]", afirmou Dudley.
'Garantias formais'
As autoridades de Gibraltar publicaram uma explicação sobre a liberação do Grace 1, afirmando que a detenção original de 4 de julho foi efetuada com base em "provas sólidas" de que o navio se dirigia para a Síria, e detalhando que Gibraltar recebeu "garantias formais escritas" do governo iraniano de que o petroleiro não descarregaria o seu petróleo na Síria.
O ministro-chefe de Gibraltar, Fabian Picardo, declarou que a ordem de detenção foi tomada em conformidade com a promessa iraniana.
Agravamento de tensões
A detenção do Grace 1 levou a um grande arrefecimento nas relações entre o Reino Unido e o Irã. Teerã acusa Londres de envolvimento em "pirataria".
Em 19 de julho, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica apreendeu Stena Impero, um petroleiro com bandeira britânica, no estreito de Ormuz, alegando que a embarcação estava se comportando perigosamente, chegando até mesmo a ignorar os avisos do controle de tráfego marítimo do Irã.
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