"Estamos engajados agora com uma série de países para ver se podemos formar uma coalizão que garanta a liberdade de navegação tanto no estreito de Ormuz quanto no Bab al-Mandab", disse o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, citado pela agência Reuters.
"Por isso, penso que, nas próximas semanas, iremos identificar quais as nações que têm vontade política para apoiar essa iniciativa e depois trabalharemos diretamente com as Forças Armadas para identificar as capacidades específicas que a apoiarão", acrescentou o general da Marinha americana.
As autoridades iranianas têm condenado os EUA por cauda da sua presença militar no golfo, chamando-a de "a mais fraca da história".
Anteriormente, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que, durante sua visita aos Emirados Árabes Unidos, discutiria a formação de uma coalizão internacional entre os países do golfo Pérsico, Europa e Ásia para fazer frente ao Irã.
Aumento da presença dos EUA na região
No final de junho, Teerã pediu à comunidade internacional que influenciasse os EUA para que estes parassem as ações desestabilizadoras no golfo Pérsico. O pedido foi feito em uma carta enviada ao secretário-geral da ONU, António Guterres.
Dias após o pedido, a Força Aérea dos EUA enviou aviões furtivos F-22 para a base aérea no Qatar a fim de "defender as forças e os interesses da América" na região, já que as tensões com o Irã estavam se intensificando.
A implantação das aeronaves foi realizada após o presidente americano Donald Trump ter ameaçado o Teerã com uma "força esmagadora" e "aniquilação" em consequência da derrubada do drone militar norte-americano pelo Irã.

Em maio, ao completar um ano após o anúncio de Trump de retirar unilateralmente Washington do acordo nuclear iraniano de 2015 (fato que aumentou as tensões entre os EUA e Irã), os líderes iranianos disseram que o país suspenderia alguns de seus compromissos no âmbito do acordo nuclear, citando a aparente incapacidade dos outros signatários de resistir à pressão dos EUA.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)