EUA não atacaram Irã por razões de política interna, diz especialista

© AP Photo / Nasser NasserFoto aérea da base militar Ain Al-Asad, que abriga militares dos EUA no Iraque
Foto aérea da base militar Ain Al-Asad, que abriga militares dos EUA no Iraque - Sputnik Brasil
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Um conflito sério com um adversário forte influenciaria negativamente a campanha eleitoral do presidente dos EUA, Donald Trump, e é por isso que o país não vai iniciar uma guerra, diz especialista militar.

De acordo com o ex-chefe do Departamento de Acordos Internacionais do Ministério da Defesa da Rússia, tenente-general Yevgeny Buzhinsky, os EUA não vão iniciar uma guerra em uma perspectiva próxima por razões de política interna.

"Um ataque de resposta significaria uma grande guerra no golfo Pérsico, mas um agravamento na região agora não é vantajoso para ninguém. Especialmente para Trump em vésperas das eleições presidenciais. Um embate com as poderosas Forças Armadas do Irã resultaria em perdas entre os militares estadunidenses, e esse seria um cenário muito mau para a campanha eleitoral", explicou Yevgeny Buzhinsky.

Segundo o tenente-general, nos tempos mais próximos a situação não vai mudar muito.

"Os norte-americanos vão pressionar Teerã com sanções econômicas. O Irã vai agir em resposta em duas direções: forçar os norte-americanos a sair do Iraque com métodos diplomáticos e desenvolver seu programa nuclear a um ritmo acelerado", adicionou Buzhinsky.

As relações entre os EUA e o Irã se agravaram após a morte do general iraniano Qassem Soleimani em resultado de uma operação especial dos EUA. Em resposta, o Irã lançou mísseis contra duas bases militares no Iraque que abrigam tropas estadunidenses. Após o ataque iraniano, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que os EUA não querem usar o seu poder militar e se limitarão a aplicar novas sanções.

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