A fonte anônima da Sputnik descreveu a situação na cidade:
“Neste momento em Raqqa os aviões da coalizão realizam a operação aérea mais maciça durante este ano. Estou aqui por três anos e quero dizer que antes não havia tais ataques maciços, eles intensificaram-se fortemente uma semana atrás. Anteriormente só tinha um bombardeio por dia. Agora eles efetuam ataques oito ou até dez vezes por dia. Inicialmente os drones realizavam voos de reconhecimento e depois disso chegavam aviões e bombardeavam as posições dos militantes do Estado Islâmico. Ataques são efetuados de maneira precisa, nitidamente contra as fortificações dos terroristas”.
O interlocutor sublinhou que, devido aos ataques da coalizão, o Estado Islâmico sofre perdas:“Às vezes alguns alvos são destruídos por drones. Recentemente um dos líderes do Estado Islâmico foi morto por um míssil lançado por um drone. Devido aos constantes ataques aéreos, os militantes encerraram todos os postos de controle permanentes na área. Agora eles instalam os seus centros por algumas horas e depois disso deslocam-nos para outro lugar. Os comandantes dos terroristas não estão no centro da cidade por muito tempo, agora eles preferem basear-se em aldeias. Alguns escondem-se em abrigos subterrâneos dentro da cidade. Quando os aviões da coalizão se aproximam, toca um sinal de sirene que avisa os habitantes da cidade sobre o bombardeio”.
O grupo terrorista Estado Islâmico, anteriormente designado por Estado Islâmico do Iraque e do Levante, inicialmente operava principalmente na Síria, onde seus militantes lutaram contra as forças do governo. Posteriormente, aproveitando o descontentamento dos sunitas iraquianos com as políticas de Bagdá, o Estado Islâmico lançou um ataque maciço em províncias do norte e noroeste do Iraque e ocupou um vasto território. No final de junho de 2014, o grupo anunciou a criação de um "califado islâmico" nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.
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