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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 17 de agosto

© REUTERS / STRINGERMulheres com seus filhos tentam entrar no Aeroporto Internacional Hamid Karzai em Cabul, Afeganistão, 16 de agosto de 2021
Mulheres com seus filhos tentam entrar no Aeroporto Internacional Hamid Karzai em Cabul, Afeganistão, 16 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 17.08.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta terça-feira (17), marcada pelo discurso de Biden sobre o colapso afegão, pelos esforços internacionais de resolver a crise no Afeganistão e pela ação judicial da empresa espacial de Bezos contra a NASA.

COVID-19: estado de SP libera restrições; voos domésticos voltam a cenário pré-pandemia

Nesta terça-feira (17), as restrições de horário e público contra o novo coronavírus chegam ao fim em todo o estado de São Paulo, após quase um ano e meio de quarentena. Mesmo assim, as prefeituras têm autonomia para decidir adotar medidas mais rígidas, informa o portal G1. A partir de hoje (17), não há limite no horário nem na capacidade de ocupação de público nos estabelecimentos comerciais e serviços de todos os setores econômicos. No entanto, continua obrigatório o uso de máscaras e é recomendado evitar aglomerações. Os eventos sociais, culturais e as feiras corporativas também serão liberados, mas com controle de público. Shows com público em pé e torcida em estádios devem receber autorização em novembro. Adicionalmente, o novo levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) aponta que no mês de agosto os voos domésticos chegam a 70% do nível pré-pandemia, ou seja, no início de março de 2020, antes de o setor aéreo ter sido afetado pelas restrições anti-COVID-19. Segundo os dados, é o quarto mês consecutivo de crescimento do indicador. "A chegada da vacina para mais públicos é essencial para mantermos essa escalada nos números", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, citado pelo Correio Braziliense. Entretanto, o Brasil confirmou mais 363 mortes e 17.493 casos de COVID-19, totalizando 569.581 óbitos e 20.378.986 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

© REUTERS / Carla CarnielGovernador de São Paulo, João Doria, fala com jornalistas sobre vacinação no Instituto Butantan em São Paulo, 16 de agosto de 2021
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Governador de São Paulo, João Doria, fala com jornalistas sobre vacinação no Instituto Butantan em São Paulo, 16 de agosto de 2021

PGR abre apuração preliminar sobre ataque de Bolsonaro às urnas eletrônicas

Nesta segunda-feira (16), o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse ter determinado a abertura de uma apuração preliminar para investigar as declarações do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral feitas por ele ao vivo em 29 de julho. Nessa fala, o presidente usou várias notícias falsas e boatos – já desmentidos pelos órgãos oficiais – sobre as eleições no país, sem apresentar quaisquer comprovações. A apuração preliminar vai analisar se os ataques do chefe do Executivo às urnas eletrônicas configuram crime. De acordo com palavras de Aras, agora a Procuradoria avaliará a necessidade de adotar diligências investigativas: "A depender da robustez dos elementos obtidos por meio dessas diligências, cabe ao órgão ministerial, então, discernir em torno de oferecimento de denúncia, de dedução de pedido de instauração de inquérito ou ainda de arquivamento", cita o jornal Folha de São Paulo. A decisão do procurador-geral é uma resposta ao STF após a ministra Cármen Lúcia ter cobrado uma manifestação da PGR sobre o pedido de inquérito por parte dos parlamentares do PT.

© REUTERS / Adriano MachadoPresidente Jair Bolsonaro assiste a exercício militar em Formosa, 16 de agosto de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 17 de agosto - Sputnik Brasil, 1920, 17.08.2021
Presidente Jair Bolsonaro assiste a exercício militar em Formosa, 16 de agosto de 2021

EUA sobre colapso afegão: Biden defende retirada de tropas do Afeganistão

Nesta segunda-feira (17), o presidente dos EUA, Joe Biden, fez um discurso na Casa Branca sobre a situação no Afeganistão. Ele expressou sua lamentação profunda sobre a situação atual na República Islâmica, mas apoiou sua decisão de retirada das tropas: "Estou profundamente triste com os fatos que enfrentamos agora, mas não me arrependo de minha decisão de acabar com a guerra americana no Afeganistão", disse. "Após estes 20 anos aprendi do jeito mais duro que nunca houve um tempo certo para evacuar as forças dos EUA", comentou. Além disso, Biden decidiu alocar até US$ 500 milhões (R$ 2,63 bilhões) para ajuda aos refugiados, conforme um comunicado da Casa Branca. Esses recursos vão ser gastos com "as necessidades urgentes e inesperadas de refugiados e de migração de refugiados, vítimas do conflito e outras pessoas em risco em resultado da situação no Afeganistão". Entretanto, na segunda-feira (16) o aeroporto de Cabul estava caótico: afegãos que desejavam fugir do país por causa da tomada do poder pelo Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) tentavam subir para os aviões. Alguns deles caíram e morreram. O porta-voz do Pentágono John Kirby anunciou hoje (17) que os Estados Unidos não reconhecem sua responsabilidade pelo caos no aeroporto na capital afegã, mas não colocam essa responsabilidade nos talibãs. A agência Reuters informou que na noite desta terça-feira (17) do aeroporto começaram a partir aviões militares evacuando diplomatas e civis.

  • No domingo (15), os militantes do Talibã completaram a tomada da República Islâmica ao entrar em Cabul. O presidente afegão Ashraf Ghani renunciou a seu cargo de modo a evitar que o Talibã "massacrasse" as pessoas em Cabul e fugiu do país. A maioria dos países reduziram e evacuaram suas missões diplomáticas no Afeganistão. Hoje (17), a Índia decidiu começar a evacuação imediata de sua embaixada no país, conforme notificou o representante oficial do Ministério das Relações Exteriores indiano, Arindam Bagchi.
© REUTERS / Twitter @WhiteHousePresidente Joe Biden durante videoconferência com sua equipe de Segurança Nacional antes do briefing sobre o Afeganistão, 15 de agosto de 2021
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Presidente Joe Biden durante videoconferência com sua equipe de Segurança Nacional antes do briefing sobre o Afeganistão, 15 de agosto de 2021

Comunidade internacional tenta procurar resposta à crise afegã

Ante a escalada da situação no Afeganistão, vários países e organizações internacionais procuram caminhos para sua resolução. O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg vai organizar um briefing a respeito da situação afegã. O evento é planejado começar hoje (17) às 10h00, horário de Brasília. Além do mais, altos diplomatas da União Europeia vão realizar hoje à tarde uma reunião extraordinária sobre o Afeganistão em formato de videoconferência. O evento será organizado pelo chefe da política externa da UE, Josep Borrell. Os ministros vão apresentar sua primeira avaliação da situação no país da Ásia Central após a captura pelos talibãs. Por sua vez, os principais membros do Parlamento Europeu instaram a UE a desenvolver uma nova estratégia para o Afeganistão, levando em consideração o fato que a Rússia e a China podem "preencher o vácuo político". "A UE deve desenvolver uma nova Estratégia para o Afeganistão e a região tendo em conta as novas circunstâncias, considerando que a Rússia e a China vão tentar rapidamente preencher o vácuo político. Em particular, o Paquistão, Irã e Índia devem ser instados a desempenhar um papel construtivo no Afeganistão", diz o comunicado. Além disso, o embaixador da Rússia no Afeganistão, Dmitry Zhirnov, deve se reunir hoje (17) com os representantes do Talibã em Cabul para discutir medidas de segurança para a Embaixada da Rússia.

© REUTERS / Estado-Maior dos ExércitosOperação de evacuação dos cidadãos franceses do Afeganistão, base aérea Bricy na França, 16 de agosto de 2021
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Operação de evacuação dos cidadãos franceses do Afeganistão, base aérea Bricy na França, 16 de agosto de 2021

EUA instam Teerã a parar escaladas nucleares

Os Estados Unidos viram o novo relatório da Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA), que avisa sobre o progresso do Irã em enriquecimento do urânio, e instam Teerã para parar suas contínuas escaladas que foram proibidas pelo Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês). A declaração foi feita na segunda-feira (16) pelo representante do Departamento de Estado, Ned Price, em um comunicado. Antes no mesmo dia, a entidade da ONU divulgou um relatório alertando que o Irã fez progressos em seu trabalho para enriquecer urânio que poderia ser usado potencialmente no processo de produção de uma bomba nuclear. "Nós vimos o relatório da AIEA que permanece restrito até ser liberado pelo Conselho de Governadores da AIEA", disse. "O Irã deve cessar suas escaladas nucleares e voltar às negociações para a plena implementação do JCPOA de boa fé". Ele adicionou que, embora a administração americana não esteja atualmente impondo um prazo para as negociações do acordo nuclear, essa janela não permanecerá aberta para sempre. Na semana passada, o ministro da Defesa israelense Benny Gantz previu que o Irã será capaz de produzir materiais nucleares de qualidade militar dentro de dez semanas. Em 2018, os Estados Unidos abandonaram sua posição conciliatória, retirando-se do JCPOA e implementando a linha dura contra Teerã, o que levou esta última a abandonar em grande medida suas próprias obrigações no âmbito do acordo.

© AP Photo / Vahid SalemiPresidente iraniano Ebrahim Raisi faz discurso após cerimônia da posse no parlamento do Irã, 5 de agosto de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 17 de agosto - Sputnik Brasil, 1920, 17.08.2021
Presidente iraniano Ebrahim Raisi faz discurso após cerimônia da posse no parlamento do Irã, 5 de agosto de 2021

Blue Origin processa NASA sobre contrato da Lua com SpaceX

Blue Origin, a empresa espacial de Jeff Bezos, está processando o governo norte-americano por sua decisão de adjudicar um contrato de exploração maciça da Lua para sua concorrente SpaceX, conforme o comunicado da companhia divulgado na segunda-feira (16). A empresa SpaceX de Elon Mask é atualmente o principal parceiro privado da NASA. A Blue Origin entrou com uma ação ao Tribunal de Causas Federais dos EUA "em uma tentativa de remediar as falhas" na forma como o contrato foi adjudicado, de acordo com o comunicado. O contrato no valor de US$ 2,9 bilhões (R$ 15,26 bilhões) foi dado à SpaceX, do rival de Bezos, em abril. Esse contrato foi protestado pelos outros licitantes com argumentos de que a NASA era obrigada a fazer várias concessões e que o processo de avaliação foi injusto. "Acreditamos firmemente que as questões identificadas neste contrato e seus resultados devem ser resolvidas para restaurar a equidade, criar concorrência e garantir um retorno seguro a Lua para América", afirmou a Blue Origin. No âmbito do programa Artemis, a NASA planeja enviar pessoas a Lua em meio desta década e construir uma estação orbital lunar, antes que uma missão tripulada seja enviada a Marte na década de 2030.

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