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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 5 de fevereiro

© REUTERS / Tom BrennerPresidente dos EUA, Joe Biden, tira máscara protetora para realizar discurso no Departamento de Estado dos EUA, em Washington, 4 de fevereiro de 2021
Presidente dos EUA, Joe Biden, tira máscara protetora para realizar discurso no Departamento de Estado dos EUA, em Washington, 4 de fevereiro de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 05.02.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as notícias mais relevantes desta sexta-feira (5), marcada pela aprovação de MP que acelera autorização de vacinas contra COVID-19 no Brasil, pela declaração de Biden de que a "América voltou" e fim do apoio dos EUA à guerra no Iêmen.

Senado aprova MP que acelera aprovação de vacinas contra COVID-19

Nesta quinta-feira (4), o Senado aprovou Medida Provisória que deve acelerar a aprovação de vacinas contra a COVID-19 no Brasil, incluindo a russa Sputnik V. O texto estabelece prazo de cinco dias para a Anvisa avaliar o uso emergencial de imunizantes aprovados nos EUA, União Europeia, Japão, China, Reino Unido, Canadá, Coreia do Sul, Rússia e Argentina. A medida vale enquanto a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em função da COVID-19 estiver em vigor. O Ministério da Saúde deve se reunir nesta sexta-feira (5) com representantes do Centro Gamaleya, que desenvolveu a Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, que produz a Covaxin, para negociar a compra de cerca de 30 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19.

© AP Photo / Andre PennerAgente da Saúde mostra seu certificado de vacinação, após receber primeira dose de imunizante contra a COVID-19, em São Paulo, 3 de fevereiro de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 5 de fevereiro  - Sputnik Brasil, 1920, 05.02.2021
Agente da Saúde mostra seu certificado de vacinação, após receber primeira dose de imunizante contra a COVID-19, em São Paulo, 3 de fevereiro de 2021

Guedes acena com volta do auxílio emergencial para metade dos beneficiários

Nesta quinta-feira (4), o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que o auxílio emergencial poderá ser restaurado em 2021, mas para cobrir somente metade dos beneficiários do programa de 2020. "O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado, em vez de 64 milhões [de beneficiários] pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes", disse Guedes. A declaração foi feita após reunião com o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O Brasil confirmou mais 1.291 mortes e 57.848 casos de COVID-19, totalizando 228.883 óbitos e 9.397.769 diagnósticos da doença. Com 17.535 óbitos, o Rio de Janeiro ultrapassou São Paulo e é a cidade de Brasil com maior número de mortes por COVID-19. 

© REUTERS / Adriano MachadoMinistro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, 12 de janeiro de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 5 de fevereiro  - Sputnik Brasil, 1920, 05.02.2021
Ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, 12 de janeiro de 2021

'A América Voltou', diz Biden em 1º discurso sobre política externa

Nesta quinta-feira (4), o presidente dos EUA, Joe Biden, realizou seu primeiro grande discurso sobre política externa, no Departamento de Estado do país. "A mensagem que eu quero que o mundo ouça hoje [é que] a América voltou", disse Biden. "Vamos conquistar a nossa posição de liderança […] e recuperar nossa credibilidade e autoridade moral, que foi em grande parte perdida." Biden prometeu ser mais duro com a Rússia do que Trump, dizendo que os EUA "aumentarão os custos" para Moscou. "Seremos mais eficientes no trato com a Rússia e trabalharemos em coalizão e coordenação com parceiros que compartilham nossas ideias", disse Biden.

  • Biden anunciou o congelamento dos planos do Pentágono de retirar tropas da Alemanha. "O secretário de Defesa [Lloyd] Austin realizará uma revisão da postura global de nossas forças [...]. Enquanto isso, vamos interromper quaisquer planos de retirada de tropas da Alemanha", declarou o presidente dos EUA. Em julho de 2020, a administração Trump havia anunciado planos para reduzir a presença militar dos EUA no país ocupado durante a Segunda Guerra Mundial para 12 mil soldados. 
© REUTERS / Tom BrennerPresidente dos EUA, Joe Biden, durante discurso no Departamento de Estado dos EUA, em Washington, 4 de fevereiro de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 5 de fevereiro  - Sputnik Brasil, 1920, 05.02.2021
Presidente dos EUA, Joe Biden, durante discurso no Departamento de Estado dos EUA, em Washington, 4 de fevereiro de 2021

EUA retiram apoio à coalizão saudita na guerra do Iêmen

Os EUA vão retirar o apoio concedido à coalizão militar liderada pela Arábia Saudita na guerra do Iêmen, declarou o presidente Joe Biden, nesta quinta-feira (4). Washington deve suspender apoio operacional e "relevantes vendas de armas" à coalizão. "Vamos aumentar o engajamento da nossa diplomacia na guerra do Iêmen. Essa guerra tem que acabar", disse Biden. O presidente nomeou o diplomata veterano Timothy Lenderking como enviado especial dos EUA para tratar do assunto. O conflito no Iêmen se estende desde 2014, quando forças leais ao presidente Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi e rebeldes houthi entraram em conflito. Em 2015, a coalizão militar liderada pela Arábia Saudita interferiu no conflito. De acordo com a ONU, o Iêmen vive a pior crise humanitária da atualidade.

© REUTERS / Khaled AbdullahGaroto segura rifle durante ato do movimento houthi na capital do Iêmen, Sanaa, 30 de agosto de 2020 (foto de arquivo)
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 5 de fevereiro  - Sputnik Brasil, 1920, 05.02.2021
Garoto segura rifle durante ato do movimento houthi na capital do Iêmen, Sanaa, 30 de agosto de 2020 (foto de arquivo)

Johnson & Johnson entra com pedido de uso emergencial de vacina contra COVID-19 nos EUA

Nesta quinta-feira (4), a empresa norte-americana Janssen Biotech, afiliada à Johnson & Johnson, entrou com pedido de autorização de uso emergencial de sua vacina contra a COVID-19 na Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês). O imunizante da empresa é aplicado em dose única e teria eficácia de 66%. Para casos graves, a vacina é eficiente em 85% dos casos, 21 dias após a imunização. A FDA deve avaliar o pedido no dia 26 de fevereiro, informou a Janssen. Em outubro de 2020, a União Europeia selou acordo para a aquisição de 400 milhões de doses da vacina desenvolvida pela empresa.

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