Paris, mais uma vez, foi palco de confrontos entre manifestantes contrários às políticas de segurança e a polícia local.
O efetivo de segurança lançou gás lacrimogêneo e intercedeu os manifestantes depois que fogos de artifício foram lançados. Jovens encapuzados quebraram a vitrine de uma loja. Segundo a polícia, 22 pessoas foram presas.
Os manifestantes marcharam pela capital francesa sob a estreita vigilância da polícia de choque, agitando faixas que diziam "França, terra dos direitos da polícia" e "retirada da lei de segurança".
Em meio ao contexto dos protestos está o espancamento de um homem negro, o produtor musical Michel Zecler, por vários policiais no final de novembro. Esse incidente veio à tona depois que imagens de telefones celulares circularam on-line.
Os críticos disseram que o projeto original tornaria mais difícil responsabilizar a polícia em um país onde alguns grupos de direitos humanos alegam racismo sistêmico dentro órgãos de aplicação da lei. Muitos oponentes do projeto de lei dizem que o texto vai longe demais, mesmo reescrito.
Ação dos manifestantes nas ruas de Paris hoje faz a polícia francesa retroceder #StopLoiSecuriteGlobale
— Observatório Internacional (@observint) December 5, 2020
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A política na França teve uma reviravolta no início desta semana. O partido de Macron disse que iria reescrever parte do projeto de lei de segurança que restringe o direito de circular filmagens de policiais. As medidas foram anunciadas no dia 30 de novembro, em função da forte reação popular.
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