"Não podemos politizar mortes. [...] Ninguém precisa do sacrifício da vida das pessoas. Eu não preciso, e eles não precisam", disse Lukashenko, citado pela agência de notícias Belta.
Bondarenko morreu nesta quinta-feira (12). Segundo o site bielorrusso tut.by, o opositor foi levado ferido a um hospital após brigas que eclodiram nesta quarta-feira (11), em Minsk. Segundo o mesmo site, as brigas começaram depois que pessoas usando "roupas de civis e máscara" começaram a retirar faixas da oposição em uma praça da capital da Bielorrússia.
"Fui informado ontem, quando ele ainda estava vivo. Então começaram a presumir que ele havia sido espancado. Não direi os nomes, mas começaram a insinuar que pessoas próximas do presidente seriam culpadas. Já encontraram o culpado. Ninguém precisa desse tumulto", afirmou o presidente bielorrusso.
Roman Bondarenko, que tinha 31 anos e era artista e ex-militar, virou um símbolo da oposição, que acusa a polícia de tê-lo assassinado, segundo a Reuters. Milhares de pessoas saíram às ruas de Minsk para condenar a morte do artista e homenageá-lo com flores e velas.
Desde o dia 9 de agosto, quando Lukashenko foi anunciado vencedor das eleições presidenciais, a Bielorrússia é palco de constantes manifestações, que têm sido reprimidas pela polícia local. A oposição alega fraude nas eleições e se recusa a aceitar a reeleição de Lukashenko para o sexto mandato.

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