Lukashenko: eventos recentes em Minsk mostram que Bielorrússia deve ficar mais perto da Rússia

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Aleksandr Lukashenko e Vladimir Putin (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Durante encontro com o presidente da Rússia, o chefe de Estado bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, ressaltou que ambos os países devem preparar seus exércitos para possível agressão externa.

Em encontro realizado hoje (14) em Sochi, Rússia, entre os presidentes da Rússia e Bielorrússia, as autoridades reafirmaram seus compromissos mútuos, tendo em vista o contexto das relações tensas entre a Bielorrússia e países ocidentais.

Desde 9 de agosto, a Bielorrússia tem sido palco de protestos de pessoas insatisfeitas com a vitória de Lukashenko no pleito, realizado na referida data, enquanto o governo do país vê interferência externa nas manifestações.

Desta forma, Lukashenko declarou:

"Eu acho que em nenhum momento devemos dar atenção ao que eles [países ocidentais] nos dizem. Eles não consideram nossa opinião, eles não olham as nossas preocupações, fazem exercícios [militares] quando bem entendem. Por isso nós também, se vocês apoiarem essa tese, sem tornar tensa a situação ao redor, nós vamos preparar nossos exércitos, para que, Deus nos livre [da guerra], possamos resistir."

Bielorrússia mais perto da Rússia

Enquanto a Lituânia, Letônia e Estônia proibiram viagens de Lukashenko a seus territórios como sanção contra o chefe de Estado bielorrusso, este afirmou que seu país deve se manter próximo da Rússia.

"[...] Os últimos eventos nos mostraram que nós devemos ficar mais próximo de nosso irmão mais velho e cooperar [com a Rússia] mais intensivamente em todas as questões, inclusive na economia", declarou.

Ambos os países cooperam no campo militar, sendo que por vezes tropas russas realizam exercícios conjuntos com militares bielorrussos, tendência que é defendida por Lukashenko.

"A segurança defensiva nunca nos causou discussões ou dúvidas. Nós não devemos pedir [autorização] a ninguém para realizar ou não exercícios militares, nós realizamos e continuaremos realizando. Quem quiser pode se juntar aos exercícios, quem não quiser que não faça isso. Eu penso que você, Vladimir Vladimirovich [falando a Putin], vai ordenar ao ministro da Defesa da Rússia, nosso ministro da Defesa já recebeu tal ordem. Nós vamos planejar exercícios para os próximos anos, vamos os concretizar, devemos conduzir juntos tanto os pequenos como os grandes", acrescentou Lukashenko.

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