De acordo com Lavrov, apesar da posição dos EUA perante a situação na Bielorrússia, os Estados Unidos declararam que não estão interessados no aumento das tensões no país europeu.
"Nós ouvimos a confirmação da posição dos EUA de que eles [americanos] não estão interessados na criação de uma crise artificial em torno da situação que se criou na Bielorrússia", declarou o chanceler russo Sergei Lavrov ao canal de TV Rossiya 1, conforme publicou a chancelaria russa.
Contudo, Lavrov ressaltou que "os bielorrussos são um povo sábio, eles mesmos podem determinar as formas como um diálogo nacional pode ser organizado e onde ele ajudará a superar as dificuldades surgidas agora".
O ministro também acentuou a posição de oposição da Rússia a quaisquer intervenções na Bielorrússia.
Em relação à organização da oposição bielorrussa, o chanceler russo afirmou sobre o Conselho de Coordenação, criado pela oposicionista bielorrussa e ex-candidata a presidente Svetlana Tikhanovskaya:
"Nós chamamos a atenção do vice-secretário de Estado dos EUA Steven Bigan para o fato de que dentro da Bielorrússia, incluindo os círculos oposicionistas, existem bastantes questões sobre a legitimidade da formação de tal Conselho de Coordenação."
Situação na Bielorrússia
Desde a votação na eleição presidencial de 9 de agosto, a Bielorrússia tem vivido protestos de oposicionistas insatisfeitos com a vitória do atual presidente Aleksandr Lukashenko.
Como resultado dos protestos, diversas pessoas foram detidas, enquanto a ex-candidata Tikhanovskaya demandava mudança de poder no país, mesmo com o resultado da eleição apontando a vitória de Lukashenko com mais de 80% dos votos.
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