A NYSE comunicou na noite de segunda-feira (4) que não pretende mais retirar as empresas da lista após "maiores consultas com as autoridades regulatórias relevantes", e que elas vão continuar a ser listadas e negociadas na NYSE "neste momento", relata a CNN Business.
Esta reviravolta acontece dias após a NYSE ter declarado que suspenderia seus negócios com a China Mobile (CHL), a China Telecom (CHA), e a China Unicom (CHU), de modo a cumprir as ordens do presidente Donald Trump, que consistem na proibição de investimentos americanos em empresas suspeitas de estarem sob controle do setor militar chinês.
Esta lei, por sua vez, entraria em vigor no dia 11 de janeiro de 2021, e os investidores teriam até novembro deste ano para interromper negociações com empresas que estejam em análise governamental.
No entanto, a NYSE disse que vai "continuar avaliando a aplicabilidade" dessa ordem em relação às empresas em causa, bem como o status das mesmas.
A China Unicom e a China Telecom comunicaram à Bolsa de Valores de Hong Kong nesta terça-feira (5) que estavam cientes da declaração da NYSE, e que vão "monitorar o desenvolvimento [da situação]", conforme citado pela CNN Business.
Também nesta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores da China observou a mudança e reiterou suas críticas dizendo que Washington tem "reprimido desenfreadamente'' as empresas estrangeiras listadas no país. "Esperamos que os EUA respeitem o mercado e o Estado de Direito", disse o porta-voz Hua Chunying em uma coletiva de imprensa em Pequim.
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