Com uma dívida nacional superior a US$ 26,5 trilhões (R$ 140,5 trilhões), "os EUA são a maior nação devedora na história do mundo e [a dívida] está ficando cada vez mais alta", afirmou Rogers, acrescentando que isso vai afetar a moeda norte-americana.
"Tradicionalmente, o dólar americano tem sido a moeda mais sólida do mundo, mas as tradições mudam", salientou, se referindo ao que aconteceu com a libra britânica e florim holandês, que, em séculos anteriores, eram consideradas as moedas mais fiáveis.
"Eu sou americano, por isso não gosto de dizer que receio que o dólar dos EUA esteja chegando ao seu século ou mais de domínio, e outra coisa vá substituí-lo", afirmou.
O dólar ainda pode mostrar força no próximo ano, após a atual turbulência nos EUA causada pelos protestos Black Lives Matter e as próximas eleições, "mas essa será provavelmente a sua última oportunidade", notou.
Os comentários do investidor surgem em meio à notícia da mídia chinesa sobre a possibilidade de Pequim reduzir gradualmente suas retenções de títulos do Tesouro dos EUA para cerca de US$ 800 bilhões (R$ 4,23 trilhões) do nível atual de mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,29 trilhões).
Se Pequim realmente decidir se livrar de um quinto da sua dívida americana, "isso vai colocar pressão sobre as taxas de juros nos EUA", acredita Rogers.
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