Trata-se do terceiro ano consecutivo de alta. No entanto, o PIB revisado de 2018 foi maior: 1,3%.
A estimativa do mercado e do governo para o crescimento do país em 2019 é de 1,12%. A previsão do Banco Central, por sua vez, é de 1,2%.
De novembro a dezembro de 2019, o IBC-Br recuou 0,27%. Mas em comparação com o mesmo mês de 2018, dezembro apresentou alta de 1,28%.
Divulgado todos os meses desde 2010, o IBC-Br é uma prévia do crescimento econômico do país. O índice abrange os setores agropecuário, indústria e serviços, assim como impostos sobre os produtos.
O PIB oficial do país, que será divulgado em 4 de março, é medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e considera o resultado de todos os bens e serviços produzidos em determinado período.
Para 2020, o mercado financeiro estima uma alta de 2,3% para o PIB - mas a crise do coronavírus na China pode puxar o índice para baixo.
Outros indicadores
Alguns números oficiais de 2019 já foram divulgados. No ano passado, a produção industrial teve queda de 1,1%.
Puxada pela alta da carne, a inflação no Brasil encerrou 2019 em 4,31%, resultado acima do centro da meta do governo, de 4,25%, mas dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
A taxa de desemprego do país no quarto trimestre de 2019 foi de 11%, caindo 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (11,8%). Já a taxa média anual recuou de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019.