Segundo a avaliação dos membros do Copom, o surto de coronavírus pode gerar desaceleração da economia global com efeitos sobre ativos financeiros e preços de commodities.
"O eventual prolongamento ou intensificação do surto implicaria uma desaceleração adicional do crescimento global, com impactos sobre os preços das commodities e de importantes ativos financeiros", indica o documento.
A partir disso, o Copom acredita que é necessário avaliar os efeitos sobre a economia global para determinar o que muda na condução da política monetária.
"O Copom concluiu que a consequência desses efeitos para a condução da política monetária dependerá da magnitude relativa da desaceleração da economia global versus a reação dos ativos financeiros", afirma o texto.
A ata do Copom também avalia que há um cenário favorável para as economias emergentes no contexto internacional. Para o Comitê, a economia brasileira segue em recuperação gradual.
O Copom acredita que a condução de reformas no país deve seguir em frente para que haja "recuperação sustentável da economia" e recomenda "cautela na condução da política monetária".
Na reunião da quarta-feira (5) o Banco Central decidiu reduzir a taxa SELIC, que aponta juros de base para o crédito. Tal redução na taxa de juros levou o índice ao patamar de 4,25% ao ano, alcançando a mínima histórica.
Após uma série de cortes, porém, o Banco Central apontou na ata uma "interrupção do processo de flexibilização monetária", indicando que o período de cortes na SELIC pode ser interrompido.
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