Nesta quarta-feira (30), a revista alemã Focus publicou um artigo intitulado "Após sanções e choques no preço do petróleo: veja por que o rublo está voltando", que examina as razões por trás do aumento do interesse dos investidores pela moeda russa.
O material aponta que, após desvalorização da moeda, motivada pela imposição das primeiras sanções e queda nos preços do petróleo, o rublo se fortaleceu em relação ao dólar e ao euro e se tornou uma das moedas mais fortes dos mercados emergentes em 2019.
O artigo também nota que não é só a moeda, mas também os títulos da dívida pública russa são considerados confiáveis pelos investidores internacionais.
A nota de crédito da agência de rating Fitch para a Rússia é a mesma da China e da Índia: BBB. O Brasil permanece cotado como BB- , a sua menor notação desde 2005.

A revista Forbes lembra que Moscou tem mostrado forte disciplina fiscal e rígido controle de gastos: sua relação dívida/PIB é de cerca de 20%. Para fins de comparação, em 2018, a relação dívida/PIB da França era de cerca de 98% e a dos EUA, cerca de 106%.
Ademais, a Rússia mantém uma das maiores reservas internacionais (ouro e divisas) dos mercados emergentes, totalizando 124,14 bilhões de dólares, o equivalente a 7% do PIB russo.
Os analistas do banco suíço UBS, por sua vez, caracterizam a moeda russa como "muito interessante para investimentos", uma vez que o país apresenta bons índices macroeconômicos: baixa inflação, equilíbrio no balanço de pagamentos e reservas em ouro acumuladas graças à sóbria política fiscal.
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