Os drones aumentarão significativamente a capacidade de ataque do Exército russo e levarão a aviação autônoma para o próximo nível, segundo especialistas.
Orion pode permanecer no ar até 24 horas. Exteriormente, ele se parece com o drone norte-americano MQ-1 Reaper, tendo uma asa semelhante longa e estreita e estabilizador em forma de V.
O drone se destina não apenas a reconhecimento aéreo e designação de alvos, mas também a ataques com mísseis e bombas.
O peso máximo da carga que pode ser largada é de 200 quilos. Vários tipos de munições de 25 a 100 quilos foram criados especialmente para este drone.

Orion faz parte da classe de drones de tamanho médio. O motor a gasolina, localizado na parte de trás de fuselagem, tem cerca de 100 cavalos de potência. Devido ao uso de materiais compostos na estrutura, o drone pesa apenas cerca de uma tonelada.
A altitude máxima de voo é de 7,5 mil metros, atingindo velocidade de 200 km/h. O drone é dirigido por um operador via canal de rádio, o alcance do sinal é de 250 quilômetros.
Orion pode atuar eficazmente no campo de batalha mesmo sob condições de forte interferência, acionada por sistemas de guerra eletrônica do inimigo. O sistema eletro-óptico de bordo detecta e acompanha os alvos automaticamente e corrige o voo dos mísseis guiados.
As Forças Armadas da Rússia usam drones de vários tipos, geralmente aparelhos compactos dedicados ao reconhecimento e designação de alvos.
A maior vantagem dos drones é a segurança do pessoal, que ataca o inimigo enquanto está localizado a dezenas de quilômetros da área de operação. Além disso, os drones aumentam significativamente a eficácia dos aviões de combate, de acordo com o piloto militar emérito da Rússia major-general Vladimir Popov.
Os norte-americanos têm tido até agora o maior sucesso no uso de drones, utilizando drones de reconhecimento a partir dos anos 1960. Nos anos 1990, quando o Pentágono criou os drones Predator, os VANT começaram a poder atacar alvos terrestres.

Nos anos 1960 a URSS desenvolveu vários tipos de drones. Um deles era o La-17R, que atingia a velocidade de quase 900 km/h. Outro drone foi o chamado Tu-141, que tinha velocidade de mais de 1.100 km/h.
O contrato de produção em série de drones de longa duração de voo para as Forças Armadas da Rússia foi assinado pelo Ministério da Defesa em agosto. O primeiro sistema tinha sido entregue para operação experimental na primavera deste ano.
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