Ontem (22), o Irã testou pela primeira vez em exercício o que pode ser seu mais avançado sistema de defesa antiaérea, o Bavar-373.
O episódio se deu depois que o embargo de armas da ONU expirou no último domingo (18), após longos anos de proibições de aquisição e venda de produtos de defesa.
Comentando tal fato, o general-de-brigada Ami Mohammad Ahadi, vice-ministro da Defesa do Irã para as relações exteriores, declarou, segundo publicação da agência Mehr, que seu país pode entrar para a lista dos dez maiores fornecedores de equipamentos de defesa do mundo.
"O fim de tais sanções criará uma nova oportunidade para a República Islâmica do Irã no campo dos armamentos e diplomacia", declarou o general.
Além disso, Ahadi afirmou que as sanções acabaram por criar condições favoráveis para que o Irã pudesse desenvolver seus próprios produtos de defesa.
"Uma das principais razões pelas quais a indústria de defesa é tão orgulhosa de sua competência no mundo em termos de capacidade, conhecimento, tecnologia e indústria está relacionada às sanções. As sanções abriram caminhos convenientes para que o país transformasse as ameaças em oportunidades para defender a segurança do país", acrescentou.
Outro fator ressaltado por Ahadi foi a universalidade dos avanços em defesa do Irã.
"No campo das armas e de equipamentos militares em todas as áreas de combate, combate terrestre, mísseis aéreos, radares e área naval, temos produtos de classe mundial. Produtos que são atrativos para o mundo. Nos últimos anos, em particular no ano passado, não esperamos pelo fim das sanções, e o fortalecimento da defesa do Irã continuou com força", explicou.
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