Em entrevista à agência de notícias Tasnim, Vahedi afirmou que a decisão de desenvolver um caça pesado foi tomada depois que os engenheiros iranianos tiveram sucesso com o caça leve Koswar, que entrou em serviço na Força Aérea do país no final do mês passado.
O Koswar possui aviônica fabricada no Irã e motores desenvolvidos no país. O Irã também alcançou "grande sucesso" na pesquisa de capacidades furtivas em uma diversidade de plataformas, segundo Vahedi.

Além disso, os engenheiros fizeram progressos para melhorar as capacidades de radar e de guerra eletrônica da Força Aérea iraniana.
A indústria de defesa iraniana obteve ainda melhorias, indicou o comandante da Força Aérea, em um programa para estender o alcance do míssil ar-ar Sidewinder, projetado nos EUA e integrado ao caça F-5. O alcance, que era de oito quilômetros, passou para 19 quilômetros, o que o torna "muito eficaz durante um combate aéreo", ressaltou.
Atualmente, a Força Aérea iraniana conta com aproximadamente 20 caças MiG-29 e 23 Su-24 da Rússia, além de 17 Chengdu F-7 da China, 50 F-4 Phantom II, 20 Northrop F-5, 24 Grumman F-14 dos EUA e nove Mirage F1 da França.
Além disso, o Irã testou seu caça furtivo ultrassecreto F-313 Qaher, uma plataforma experimental revelada pela primeira vez em 2013 e modificada por diversas vezes nos últimos anos.
O Irã está investindo em recursos tecnológicos e financeiros para criar um exército autossuficiente, capaz de produzir seus próprios equipamentos, desde armas ligeiras a drones e mísseis de longo alcance.
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