Segundo o chefe do Comando de Ataque Global da Força Aérea, esses potenciais adversários estão se modernizando de um modo que os EUA não estão, afirmou Ray em um e-mail ao portal Air Force Times. Essas nações têm modernizado suas armas nucleares e os sistemas para transportar essas armas, acrescentou.
Para manter o ritmo os EUA precisam modernizar sua rede de bombardeiros, submarinos e mísseis balísticos intercontinentais, em parte através do desenvolvimento de novas tecnologias.
A Força Aérea já está trabalhando nesse sentido desenvolvendo o bombardeiro B-21 Raider. Mas até que suficientes B-21 sejam construídos a entidade militar precisará continuar mantendo e modernizando a frota existente, e que está envelhecendo, de B-1, B-2 e B-52, salientou Timothy Ray.
Recentemente, o Pentágono concedeu à fabricante de armas Northrop Grumman um contrato de US$ 13,3 bilhões (R$ 70,3 bilhões) para desenvolvimento do míssil balístico intercontinental de próxima geração que substituirá o Minuteman III, que está em serviço desde a década de 1970.
"Devemos manter nossa modernização nuclear e investimentos em ataque de longo alcance estáveis e atempados para assegurar que estaremos preparados para o século XXI", ressaltou o general da Força Aérea.
No início deste mês, os EUA realizaram um lançamento de teste do míssil balístico intercontinental Minuteman III, dotado de uma carga de reentrada múltipla com capacidade para várias ogivas nucleares de guiamento individual.